O mundo dá voltas e você ficar parado corre o risco
de ser atropelado.
Já disseram que a vida parece uma escada, você sobe,
desce, dá uma paradinha para recobrar a respiração e continua.
Às vezes tropeça e leva um tombo, que pode ser um
tombinho ou trazer graves consequências. Mas a vida continua e não dá para
ficar parado.
A gente tem que se recompor, superar problemas e
obstáculos e prosseguir com ou sem sequelas.
Como numa escada, não dá para garantir que quando
você tem problemas na vida você não esteja só, que haja socorro imediato e cada
um tem que estar preparado para tomar atitudes, nem que seja gritar por
socorro.
Não dá para saber o que é inteiramente bom sem ter
conhecido antes o que é ruim e a superação é regra em que pesem as decepções.
As síndromes são cada vez mais comuns e nem sempre
quem tem o problema percebe ou sabe resolver.
É sempre importante ter ajuda e mais que isso,
procurar a ajuda certa.
Médicos são homens e mulheres com virtudes e
defeitos mas estudaram e estão mais preparados do que a maioria das pessoas
para ajudá-lo.
Minhas homenagens a todos os médicos e médicas que
já me ajudaram tanto em todas as minhas peripécias pela vida.
Marinho Guzman
Durmam com esse barulho!
Milhões de pessoas a cada dia levantam da cama para
mais uma jornada diária.
Até certa idade a prioridade são os estudos, como
estágio preparatório para conviver em sociedade, cumprindo seu papel de
cidadãos com direitos e obrigações.
É dessa multiplicidade de indivíduos que as leis e
outras regras de conduta são criadas e deveriam pautar a vida de todos nós.
Não é o que ocorre, e desses milhões de indivíduos
se destacam milhares, que quebrando paradigmas se transformam em ídolos de
muitos e exemplo para tantos outros.
Infelizmente, há outras pessoas que não se enquadram
nas regras de conduta e geram problemas, transformando-se em tantas categorias
que seria impossível classificá-las aqui.
Mas não é tão difícil enquadrá-los em duas
categorias bem distintas. Os que não prejudicam o próximo e os que os
prejudicam.
É daí que surgiu a máxima, de que o direito de um
indivíduo vai, até onde começa o de outros.
Não se trata de conduta subjetiva onde as ações e
omissões possam ser interpretadas, mas de conduta objetiva onde a proteção é um
direito que deve ser observado, com aplicação das penas aos que os transgridem.
Tenho visto grande parte dos direitos dos indivíduos
serem ignorados sob a alegação e que os crimes com menor potencial de gravidade
merecem penas tão leves que nem parecem penas.
O certo é que tratar o crime dessa maneira, gera a
impressão de impunidade, onde a contumácia acaba transformando a conduta
inaceitável, que fere o direito de outros em coisa corriqueira.
O texto é a propósito dos ruídos excessivos e que
são previstos na legislação como perturbação do sossego.
Diariamente somos vítimas das infrações dessa
natureza, provocadas pelos veículos que têm as suas especificações modificadas,
veículos de propaganda autorizada ou não e vizinhos alcoolizados ou
simplesmente mal educados que colocam os equipamentos de som ou promovem
algazarras diuturnas, ignorando o direito dos demais.
Não são raras as notícias de desinteligência
causadas por esse e outros, chamados de “pequenos crimes” ou “crimes de menor
potencial” que têm causado os outros.
Lesões corporais e homicídios, crimes potencialmente
muito mais graves, depois tratados como exercício arbitrário das próprias
razões ou por motivo fútil, vêm se transformando em corriqueiros entre pessoas
tidas como normais, aquelas que despertam todos os dias para mais uma jornada e
se tornam vítimas de uma sociedade que age com tal tolerância, que leva a
maioria das pessoas a acreditar que esse é um país sem leis e alguns, de que as
leis forma feitas para os outros, não para si.
Marinho Guzman
Se o seu estúdio fotográfico é no espelho do
banheiro, cuidado para a foto não sair uma merda...
Marinho Guzman
No topo, no meio ou no fim da lista.
E assim a gente vai fazendo listas de prioridades e
a opinião alheia ou o que a gente acha que é a opinião alheia, é levada em
sempre em conta.
Há quem dê mais importância ao que os outros acham
ou pensam do que à sua própria e fraca disposição de raciocinar.
Quando a gente é jovem o sexo é essencial e depois,
parece,é consequência.
E se você não concorda,põe na lista.
Marinho Guzman
É tanto tudo todo dia que eu tô até tonto...
Marinho Guzman
Cachorro que late não morde. Mas enche o saco!
Marinho Guzman
Há coisas que a gente precisa lembrar e coisas que a
gente precisa esquecer.
A grande dificuldade é que ás vezes a gente lembra
do que deveria ter esquecido.
E nessas horas, a ordem dos fatores altera e muito o
produto.
Marinho Guzman
Você só percebe que você pode ser um boçal quando a
sua ex começa a namorar com um cara que você acha boçal...
Marinho Guzman
Idade.
Nem sei quando comecei a perceber os efeitos da
idade, mas ela sempre esteve na minha cara.
Quando a gente é jovem o tempo passa mais devagar ou
mais depressa de acordo com o que se tem para fazer ou é obrigado a fazer.
As aulas parecem durar uma eternidade e as férias
acabam num piscar de olhos.
Quando a gente é novo parece que demora chegar aos
dezoito anos para tirar carteira de motorista e entrar em balada e isso parece
ser o mais importante da vida.
Depois, tem a fase em que todo mundo vive falando
que a gente é muito novo para isso e para aquilo e de repente, resolvem que a
gente é velho e está na hora de trabalhar.
Não há quem não tenha tido uma vontade louca de
casar quando jovem demais para isso e logo depois, principalmente os homens,
vivem fugindo do casamento porque é sinônimo de responsabilidade.
Lembrei-me de um ditado que dizia: A gente nasce,
cresce, fica bobo e casa.
Mulheres sempre mentem a idade. Sempre! Antes dos dezoito
aumentam e depois diminuem progressivamente de acordo com o bom ou mau
resultado das plásticas.
Algumas como uma amiga, insistem em dizer que não
escondem a idade mas eu bem sei que a minha amiga já passou dos quarenta
declarados e isso faz mais de vinte...
Há bem pouco tempo eu ouvia os mais velhos falarem
de dores por todo o corpo que chegam com a idade e achava um exagero. Hoje eu
vejo que não há nenhum exagero, e essa, certamente é a menor das dores da
idade.
Ainda vou descobrir porque andam propalando que essa
seria a melhor idade...
Marinho Guzman
Presunção.
Significa ter convicção ou supor que alguma coisa é
verdadeira com base na sua aparência, ou em experiência similar anterior, pode
ser também aplicada pela convicção infundada que algumas pessoas têm, de suas
pretensas qualidades.
Na linguagem popular, é o indivíduo chamado de
metido, metido a besta, pretensioso, fanfarrão e adjetivos outros que podem ser
aplicados às pessoas que teimam em “aparecer” e se acham “as boas”.
O presunçoso nada mais é do que um ser ridículo, que
precisa exaltar pseudo qualidades, para que o eco chegue aos próprios ouvidos.
Para ele isso é sucesso, para os demais a
personificação da ignorância que não limita outros defeitos até mais graves.
Marinho Guzman
O tempo e o foda-se.
Dizem os simplistas que duas ações resolvem qualquer
problema, o tempo e o foda-se.
Discordo em gênero, numero e grau porque nenhuma das
duas ações resolvem os problemas.
O tempo traz o esquecimento, pode até minimizar as
consequências, mas não resolve nem evita as sequelas deixadas.
Já o foda-se, é uma válvula de escape ou um botão,
se preferirem, que joga a poeira para baixo do tapete, a mesma poeira que
estará escondida dos olhos mas bem perto da gente.
Problemas pequenos podem se tornar bem grandes
quando não tomamos todas as medidas possíveis para a solução.
E se você não concorda, fique com a segunda opção.
Marinho Guzman
Marcha das vadias.
Tem gente que escolhe as palavras com vontade de
chocar e outras que seguem a trilha das Maria vai com as outras e pronto.
Tenho plena convicção que as manifestações femininas
são justas, falta muito ainda para que as mulheres consigam seu merecido lugar
na sociedade e coisa e tal.
Só que quem vai a um jogo de futebol espera ver bola
na rede, quem vai a um show de rock quer ver rock e a escolha desse nome, em
que pesem as justificativas e reminiscências se perde na força das palavras e
remete para um desfile de... vadias.
Isso deveria mudar!
Marinho Guzman
A sua vida tem muitas cores.
Não viva nem cuide da vida dos outros porque não
encontra na sua as cores e valores que você vê nos outros.
A sua vida tem muitas cores, e nem sempre a gente
percebe que é cuidando da própria vida que ela ganha mais brilho.
Quem olha muito para o lado não enxerga nem vai para
frente.
Marinho Guzman
No céu não vai ter cortesia nem nome na porta. Se
houver camarote, não será para puxa-sacos, famosos ou ricos.
Aliás, o Homem falou que é mais fácil um camelo
passar pelo buraco de uma agulha do que um rico ir para o céu.
Marinho Guzman
Diz-me com quem andas e eu te direi porque não vou
contigo.
Marinho Guzman
Com a ferramenta certa você faz qualquer serviço...
Uma das muitas lições que meu pai me ensinou foi
essa. Com a ferramenta certa você faz qualquer serviço.
E tente fazer diferente. Você já tentou tirar um
prego da madeira sem danificar ambos? Um parafuso bem pequeno sem uma chave de
fendas minúscula? Tirar o pneu do carro sem o macaco? Medir uma superfície sem
um metro?Transportar um volume muito pesado sem um carrinho?Alcançar algo que esteja
bem alto sem uma escada? E por aí vai...
E a lição serve para tudo. Por exemplo, não tente
escrever um bom texto sem um dicionário, calcular o tempo sem um relógio ou
instalar qualquer aparelho sem o manual.
Tá certo que tem muita gente que ignora as regras e
começa tudo de qualquer jeito achando que no fim vai dar certo.
Pode até ser que de vez em quando você consiga fazer
seu telefone novo fazer e receber chamadas, mas nunca vai conseguir armazenar
corretamente os telefones, nem usá-lo como maquina fotográfica. Colocá-lo para
despertar será muito difícil ou impossível.
Não tente abrir uma garrafa com os dentes, não solte
a porca de um parafuso com os dedos nem tente conseguir ajuda das pessoas sem
pedir com educação.
As ferramentas mais importantes que o ser humano
possui para viver estão sempre ao seu alcance, desde que ele tenha aprendido
que elas existem, saiba usá-las e que as tenha à mão.
Há ferramentas que servem para todos os usos e uma
delas é saber pedir qualquer coisa com educação.
Meu pai sabia das coisas...
Marinho Guzman
Começo, meio e fim.
Chegamos à vida chorando e recebemos logo uma
palmada na bunda, talvez para que nos acostumemos com os petelecos que a vida
dá.
Pode soar meio profético ou caquético mas enfim, o
que se há de fazer? Poucos acreditam que a vida seja como um sorvete delicioso,
onde a última colherada parece a melhor.
Lá para o meio da festa a gente percebe que a roupa
está amassada, caíram uns botões e o próprio pé parece que já não cabe no
sapato.
Todas as vezes que eu penso na velhice vem à mente a
figura elegante de um gato e a cara deformada de um salmão no fim da vida.
Ao contrário da maioria dos animais, o homem velho
encolhe, fica careca e se curva ao peso da idade.
E se a vida é uma festa e os cinquenta anos são mais
que a metade, em que pese muitos acharem o amor da sua vida depois da meia
noite e outros dançarem até que a orquestra exausta guarde seus instrumentos,
que as luzes se apaguem e o pano caia, afinal.
As boas lembranças são como as músicas mais bonitas
da festa. Ainda bem que uns Michel Teló não passam de raros pesadelos e que
quem ouviu Frank Sinatra saiba bem porque ele era conhecido como A Voz.
Comecei a escrever porque tropecei com uma foto da
Lídia Brondi, atriz famosa na minha juventude e que eu pensei jamais
envelheceria, como de fato não envelheceu na minha lembrança.
Mas ela, eu e você partiremos.
Era doce, mas acabou-se, como diria a minha avó e eu
vou cantando como o Roberto Carlos, são tantas as emoções que eu vivi.
Escute comigo...
http://letras.mus.br/roberto-carlos/48587/
Emoções
Roberto Carlos
Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções
Sentindo...
São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...
Amigos eu ganhei
Saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo...
Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...
Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
Marinho Guzman
Conviver com ignorantes não é conveniência nem
conivência, é sobrevivência.
Marinho Guzman
Informação demais?
Cada um sabe de si, diria a velha Inácia, empregada
quase da família, na casa da minha avó Rosinha.
Cuidar da própria vida, o que deveria ser uma
questão de educação, passou a ser uma quase virtude nos dias modernos.
A gente não precisa ficar sentado na porta de casa,
como antigamente, esperando que os vizinhos passem com as novidades, porque
elas vem ao nosso encontro e nos atropelam, nas telas dos computadores, tablets
e telefones interligados pelas redes sociais.
Afinal, a gente fica sabendo das coisas mesmo sem
perguntar.
As periguetes desfilam suas virtudes em exíguos mini
vestidos, as mais ousadas tapam só aquilo que a gente nem precisa ver para
saber exatamente como é o tamanho que têm.
As recatadas... bem, dessas a gente não fica sabendo
mas os maledicentes se encarregam de divulgar os predicados e preferências
ainda que a gente não pergunte. Caiu na internet, caiu na boca do povo.
Antigamente a molecada se vangloriava na escola e na
rua, contando quem comeu, quem comeu quem e da vontade que tinham de comer
alguém.
Hoje em dia os adolescentes “ficam” e a gente não
sabe se ficaram na cama, se deram uns beijinhos na porta do colégio ou se
aproveitando a liberalidade, mandaram ver geral, com a experiência que dá ter
acesso à pornografia e sacanagem da internet.
Ahhh... como era diferente o acesso à pornografia
nos meus tempos. Para começar, guardar bem escondido com uma senha, deletar ou
simplesmente olhar e apagar o histórico das visitas às fotos e outras
informações era impossível.
A posse tinha que ser material e sempre sujeita a
uma revista nas gavetas e bolsos de roupas no fundo dos armários. Nunca soube
que as garotas da minha época tivessem fotos explícitas guardadas num baú ou
que ficassem fofocando com as amigas seus sonhos mais eróticos.
Fico só imaginando se como num passe de mágica
pudéssemos ter um tablet conectado em 1.958 e como se fora uma bola de cristal
pudéssemos antever o futuro.
Nóóóósaaaa!!! Iria ser demais!!!!! Claro, se não
fossemos queimados como bruxos...
Marinho Guzman
Fofocas e
fofoqueiros.
Não existe corrupto sem corruptor, não existe fofoca
sem aquele que conta, o que ouve e o que espalha.
Não existe fofoca inocente.
Quem, de qualquer forma faz uma avaliação
superficial ou divulga opinião alheia que menospreza alguém, não vale mais do
que o próprio.
Fofoqueiros tem pouco caráter, e se bem analisados,
nenhum valor. Quem tenta diminuir as pessoas e se colocar numa posição
vantajosa é fraco e covarde.
Usando as palavras ainda que em tom de brincadeira,
o fofoqueiro pode causar inimizades, mal estar e até mesmo tragédia.
A fofoca que denigre a moral de outrem é crime que
pode gerar outros, porque não se sabe qual o vulto que toma e as reações que
pode causar.
Eu não tenho amigos fofoqueiros, ex-amigos,
talvez...
Marinho Guzman
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