Quando você pensa que está entendendo os mistérios
da vida, percebe que está chegando a hora da morte.
Marinho Guzman
Porque escrevo?Porque procuro alinhar palavras que traduzem meu
pensamento e este num texto? Porque publico esses textos e o que espero com
isso?
Assentimento? Concordância? Solidariedade? Simpatia?
Reconhecimento? De quem? Para que?
Não há novidades nas minhas palavras. Tudo o que
tinha que ser dito, escrito e lido já foi.
Escrevo o que todo mundo já sabe e no máximo talvez
se pergunte:- Porque eu nunca pensei isso dessa maneira?
Escrevo porque gosto, sem nenhuma preocupação em ser
original.
Afinal, quem é original? As palavras são sempre as
mesmas, apenas são dispostas de maneira diferente.
Não há, aprendizado para escrever, existe a
observação do que acontece com a gente e perto da gente e vontade de deixar um
testemunho do que se viu e viveu.
Marinho Guzman
Caminhos fáceis.
Nos caminhos mais fáceis sempre tem mais gente.
Gente bonita, gente descolada, gente bem vestida,
gente que sabe aproveitar o que é bom.
O som alto e o open bar atraem irresistivelmente.
Mas sempre vai haver conta para ser paga, mesmo que
não seja no fim dessa festa.
Marinho Guzman
Estradas da vida.
Estradas da vida.
A vida é como uma estrada sem placas nem
sinalização.
Você não sabe exatamente onde está indo, se vai
chegar ou quando.
Nenhuma estrada é absolutamente reta. Todas têm
curvas, desvios, entroncamentos e algumas têm pedágios e se você não pagar o
preço, não vai poder passar.
Por mais segura que a estrada seja, sempre existem
outros motoristas. Eles estão na mesma pista ou em sentido contrário, isso
quando não estão na contramão.
Nunca, ninguém, depende exclusivamente de si, e o perigo, “podem ser os outros”.
Nunca, ninguém, depende exclusivamente de si, e o perigo, “podem ser os outros”.
Quando duas estradas levam ao mesmo lugar você só
pode escolher uma, não importa quanto goste da outra.
Parece que isso quer dizer ter duas opções, mas analisando bem, você só tem uma, essa sim, a outra não.
Parece que isso quer dizer ter duas opções, mas analisando bem, você só tem uma, essa sim, a outra não.
Não faltam estradas cheias de buracos e há quem diga
que na vida caminhos aparentemente fáceis escondem obstáculos intransponíveis.
Além dos caminhos e destinos, você vai ter que saber
qual bagagem vai levar e se vai só, ou acompanhado.
Uns viajam só, outros com mais gente, difícil mesmo
é saber quem está bem, ou mal acompanhado.
Como a estrada da vida não tem sinalização, depois
de algum tempo você começa a se perguntar se está longe ou perto do seu
destino.
Busca respostas e cada vez encontra mais perguntas,
podendo descobrir, finalmente, que essa pode ser a reta final.
A vida.
Somos ensinados que a vida é uma dádiva e que
devemos festejá-la.
E é isso que fazemos, uns mais, outros menos,
algumas pessoas todo o tempo, acreditando que no final tudo vai dar certo.
E vamos tentando, apesar dos pesares, de parecer que
a imprensa só serve para mostrar problemas onde existam, descobrir uns que
estão escondidos e em algum caso inventar para aumentar a audiência.
Alguém deveria medir o tempo que a imprensa gasta
para divulgar as coisas ruins, os crimes e os desastres e obrigá-la a mostrar
em igual tempo (pelo menos) coisas boas e dar ideias construtivas para que a
gente continue a pensar que a vida vale a pena, que o pior já passou, e não
pensar que o melhor foi o passado.
Passei a vida evitando pequenos acidentes, para
perceber que o fim é o grande desastre.
Qual será a razão da vida? Temos algum papel no
Universo?
Continuo buscando as respostas, mas desisto
rapidamente.
Cheguei à conclusão, ainda provisória, que essa não
é a pergunta a ser feita.
Estivessem certos dezenas de filósofos, estariam
errados outros tantos, estivessem certos milhões que professam determinada
religião, estariam errados todos os outros.
Não sei explicar o que não entendo, nem entendo o
que tantos se esforçam por professar como verdade mas que soa tão falso.
Não dá para aproveitar um pouco de cada ideia, sem
escrever uma ou várias mentiras.
O que serve para uns não serve para outros, nem para
todo mundo.
Talvez a maneira como cada um responda a essa
questão, determine o modo como encara a vida e como isso influência as decisões
que toma.
Por hora, deixo a razão de lado e fico com Sarah
Westphal.
“Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo
que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja
vivo, quem quase vive já morreu.
Para um bom sempre surgirá alguém melhor.
Na maioria das vezes nos esforçamos para sermos
bons, um ou outro consegue ser o melhor, às vezes com grande esforço, outras
vezes com tal facilidade que parece, o sujeito “nasceu para aquilo”.
Mas ninguém será o melhor, nem insubstituível por
todo o tempo.
Marcas são superadas, novas tecnologias fazem com
que as maiores descobertas caiam no desuso e fenômenos podem ser campeões do
ostracismo.
Incompatibilidade de gêneros.
Se você escreve muito mal, troca sempre o c por ç,
s, por z, o m por n, muitos erros que não são propriamente lapsos.
Se você não consegue colocar o verbo no tempo,
desconhece completamente o plural, jamais usando s no final das palavras, não
sabe a tabuada, nem sequer a do dois.
Sinceramente, isso já passou de errinhos que todos
nós cometemos de vez em quando.
Para mim você é analfabeto (a) e pode, me chamar de
preconceituoso, mas não tenho nenhum prazer em teclar ou conversar com você,
assim como não vou incomodá-lo(a) querendo pegar ondas, jogar futebol, snooker,
dançar funk ou cantar sertanejo , só para dizer algumas das coisas em que sou
péssimo.
Nesse caso, somos incompatíveis e é melhor não
conversarmos.
No Facebook, como na vida real,a gente vive, convive, faz amizades e inimizades.
O melhor de tudo no Facebook é que a gente pode
deletar ou ser deletado por quem entrou na nossa vida por um pedido que veio
sem muitas recomendações.
Hoje percebi que fui deletado por alguém que não
suportou ver a verdade e o sucesso permanecerem à tona, apesar do perceptível e
mal disfarçado desejo de que eu naufragasse.
Deve ser bem difícil conviver, dia após dia,
postagem após postagem, com a realidade que eu continuo pensando, escrevendo,
fotografando, amando e sendo amado.
As muitas curtidas me dizem isso.
A inveja corrói o invejoso e ser deletado é o
remédio para esquecer e ser esquecido, porque o que não tem remédio, remediado
estará.
Vistas no presente, decisões certas e erradas, tomadas quando eramos jovens podem parecer prêmio ou castigo, mas não há lugar para arrependimento que as redima..
Hoje pelas redes sociais, podemos ver com facilidade
o que o destino reservou para uma ex-namorada que seria a nossa mulher, mãe dos
nossos filhos, companheira e avó.
E elas conseguem ver aquele que talvez tenha sido o
primeiro namorado, lembrar-se vagamente de um beijo furtivo, das primeiras
escapadas que pareciam pecaminosas e de possíveis sonhos imaturos que deram
lugar à realidade do presente.
Amores do passado não têm mais lugar hoje. Restam
lembranças. As boas e as más.
Recordar nossos pais é uma experiência agradável, em
que pesem possíveis arrependimentos por conselhos não seguidos e desobediências
que possam ter causado preocupações e aborrecimentos.
Tão intrigante quanto rever a vida sentimental é
relembrar em que momento se deram as nossas opções profissionais, caso
tivéssemos seguido em frente ou mudado de ideia numa bifurcação qualquer.
Ter feito uma faculdade ou ter partido para um
negócio próprio, ter desistido do sonho de ser Juiz para aceitar o emprego de
advogado numa empresa.
Muitas mulheres abandonam qualquer sonho
profissional para criar a família. Não vejo estatísticas a respeito de
possíveis decepções e arrependimentos.
Há um ditado americano pouco conhecido no Brasil que
diz o seguinte:"Iife begins when the kids leave home and the dog
dies!" na minha tradução ruim, -"A vida começa quando os filhos saem
de casa e o cachorro morre!"
Vê melhor quem olha para frente, mas se você não
olhar para trás e para os lados corre risco de não ver tudo.
Dizem que a melhor parte da viagem é a preparação.
Estou nos preparativos finais para a segunda maior
viagem da minha vida.
A primeira foi em 1974, primeira internacional e fez
parte dos arroubos da juventude.
Inesquecível, durou exatos seis meses numa volta ao
mundo que começou no Peru, me colocou em Los Angeles, onde fiquei boquiaberto e
continuei assim mais uns quinze dias, rodando até São Francisco e Las Vegas.
Depois foram Hawai, Japão, Taiwan, Hong Kong,
Tailândia,Índia, Líbano, Egito, Grécia e Europa, onde por dois meses e meio
rodei mais de 18.000 quilômetros, num heroico Renault.Foram aventuras diárias.
Podem ter certeza que essa viagem rende muitas
histórias até hoje e foi só o início para dezenas de outras bem preparadas e
muito bem aproveitadas.
Parto no domingo para uma viagem que começa em Dubai
e segue para Sydney na Austrália, minha segunda vez na Oceania.
Em Sidney embarcaremos eu e a Amanda Palma no
Rhapsody of The Seas da Royal Caribbean e navegaremos por quarenta e oito
noites com escalas em 22 cidades da Indonésia, Cingapura, Malásia,
Tailândia,Índia, Emirados Árabes Unidos, Omã, atravessaremos o Canal de Suez,
Israel, Grécia e desembarcaremos no dia dois de Junho em Istambul na Turquia.
Confesso que não fico tão ansioso como antigamente
mas é difícil não ser contagiado pela ansiedade da Amanda, não propriamente uma
novata. Perguntei a ela quantas vezes ela já tinha ido à Grécia e natural e
espontaneamente ela disse quatro e aí a surpresa foi minha.
Nas últimas viagens que fizemos postei poucos textos
e fotos pela dificuldade em ter acesso à internet de qualidade e preços
acessíveis, infelizmente a VIVO cobra R$29,90 por dia, com uma qualidade que
deixa muito a desejar e o custo da internet no navio é por satélite e custa
ainda mais caro e não é sempre que se consegue.
Uma pena pois gosto de estar sempre conectado.
A mala já está quase pronta faz uns quinze dias
rsss... e se isso não é preparação, não sei o que é...
Licença...vou dar mais uma olhada na mala pois a
gente sempre acaba esquecendo alguma coisa...
Quem vive intensamente não teme a morte, porque
enquanto estamos vivos ela não existe e quando ela chegar, não existiremos
mais.
Simpatia imediata ou antipatia gratuita são
sentimentos quase inexplicáveis e há quem acredite em amor à primeira vista.
Não dá para ignorar essa primeira impressão, nem acreditar que seja prenúncio
de sentimento sincero, amor eterno ou ódio profundo. Só a convivência
prolongada gera sentimentos verdadeiros e duradouros ou ódios que podem ser
mortais.
Certo ou errado?
Odeio quem tem certeza!
Ninguém é infalível, todos já estivemos certos e
errados inúmeras vezes e quando alguém me diz que tem certeza eu sempre desconfio.
Seria a certeza algo certo ou mais que certo?
Certeza seria algo comprovado, de veracidade
incontestável, jamais sujeita a qualquer dúvida?
Podemos falar em certeza absoluta?
Segundo minhas poucas pesquisas, nada nem ninguém
pode ter certeza absoluta porque o tempo tem se encarregado, por meio de novas
descobertas, de provar que até o certo pode estar errado.
Uma maneira fácil de não incorrer em erro é nunca
afirmar ter certeza.
Quando você troca a palavra certeza por “eu acho”,
divide a responsabilidade com quem ouve.Eu acho!
Cada viagem é uma viagem, cada alvorada é diferente
da outra e o pôr do sol é sempre único todos os dias nas nossas vidas, por mais
que possam parecer, porque nada nem ninguém é o mesmo num outro dia.
Viajar é mais do que comer e beber bem. Viajar é ver
com os próprios olhos as coisas que os homens criaram por séculos e séculos com
os dons que Deus lhe deu.
Povos de todas as religiões, alguns prósperos e
ordeiros, outros miseráveis e beligerantes. Construções suntuosas e palafitas
imundas, o culto ao magnânimo ou ao ocultismo quase sempre com a finalidade de
explorar os mais humildes.
Viver bem é uma arte!
Inveja e felicidade.
Não compactuar com a felicidade dos outros pode ou
não ser inveja.
Talvez seja uma comparação mesmo involuntária, onde
se constata que cada um tem uma vida e que a de uns pode ser considerada boa ou
melhor que a da maioria, mesmo que pouco tenham feito por merecê-la, e que
outros tenham nascido ou adquirido algum problema, limitação ou falta de sorte,
que os façam, aos olhos de alguém, menos dotados ou privilegiados por não ter,
não conhecer ou não saber.
Não compactuar com a felicidade dos outros pode não
ser inveja em alguns casos, na maioria é.
Ser confiável.
Depois de certa idade observar o mundo é a melhor
escola.
Ver como as outras pessoas vivem, tentar melhorar
sempre e se necessário for, nivelar o próprio comportamento por cima, nunca por
baixo.
O crescimento que aperfeiçoa dá prazer a quem cresce
e causa boa impressão e admiração naqueles com quem se convive.
Ser confiável é uma das maiores virtudes do homem.
Diretas já!
Indiretas são recados mal dados que quando chegam à
pessoa certa já levam demonstração de que quem mandou não tem coragem
suficiente para dizer alguma coisa na cara para não ter que discutir um assunto
que na maioria das vezes é frágil e não comporta uma discussão séria e isso é
uma forma confessa de covardia.
Covardes nunca devem ser levados a sério e o recado
mal dado pode causar mais estrago quando outro tipo de indivíduo, tão
desinformado quanto o missivista, acha, erroneamente, que a indireta foi para
ele ou ela e é imerecida.
Recado mal dado e mal entendido além de não
atingirem o objetivo podem alertar possíveis amigos, da possibilidade de serem
as próximas vítimas.
Indiretas para um grupo de pessoas só potencializam
os efeitos acima descritos
Bali
Sempre ouvi falar de Bali, tenho algumas esculturas
e dois ou três Budas oriundos, que segundo me contaram podem atrair fortuna.
Sou fã das estampas bem coloridas nas tradicionais cangas, para usar como fundo
para as fotos da nossa loja.
Nunca pensei em visitar a Indonésia porque é bem
longe e há lugares mais próximos onde ainda quero ir e voltar a Sydney era um
projeto remoto, mas confesso que sempre pensei nisso.
Foi preciso que a oportunidade juntasse muita coisa
para que essa viagem me trouxesse a Bali como escala no Rhapsody of The Seas,
nesse cruzeiro de quarenta e oito noites.
E que surpresa, ver coisas que eu nunca tinha visto
e nem poderia imaginar, pois as fotos não fazem justiça a outras facetas do
lugar, que não as praias paradisíacas.
Não saberia por onde começar, mas a ilha tem poucas
ruas, uma dúzia de avenidas largas e milhões de habitantes que trafegam
loucamente pela mão de direção inglesa o que deixa tudo ainda mais confuso. Os
carros são de todos os tipos, mas essencialmente motos de pequena cilindrada,
não raro com três passageiros. Existem no mínimo três ou mais motos para cada
carro.
Por sorte pegamos um guia balinês que falava um
inglês bem claro para turistas e pude entender tudo o que ele falou. E como
falou esse senhor…. Foram quase cinco horas, com rápidas paradas para nos
mostrar uma fábrica de roupas tradicionais de Bali, um mercado de “tudo quanto
é coisa” e uma fábrica de joias.
Incrível a espiritualidade desse povo, onde em todas
as casas existe um altar, com os deuses que recebem diariamente oferendas de
frutas e outras comidas que não pude identificar,
Os altares, todos visíveis da rua, são construções
muito bonitas, grandes e altas, com imagens enormes, talhadas em pedras de
vários tons, sendo algumas negras em pedras vulcânicas.
A balburdia no trânsito parece não ser grande
problema para o povo acostumado, mas o guia contou que o número de acidentes é
muito grande e faz mais vítimas graves e fatais do que em qualquer parte do
mundo, o que não duvido.
Milagrosamente o ônibus não atropelou dezenas de
motos e incrivelmente, ninguém xinga nem reclama, cada um continua impassível
seu caminho.
Nem sei porque comecei esse texto pois já sabia que
seria impossível explicar Bali desse jeito, mas recomendo, pois é longe, mas eu
garanto que você nunca viu nem consegue imaginar quando é legal e que sensação
gostosa é estar aqui.
Como eu disse, foi apenas uma escala de um dia, mas
quem sabe um dia eu volto.
O destino não é imutável.
Há os que nasceram pobres e se tornaram ricos e
alguns voltaram a ser pobres.
O homem bom pode se tornar mau, mas pode voltar a
ser bom.
Pode existir sucesso alcançado de maneira injusta e
desonesta, mas haverá, certamente, um julgamento final, onde só os justos e os
honestos terão sucesso.
´Destino é o lugar para onde a gente vai mas também
como a gente vai.
A vida não é um caminho que a gente trilha, é uma
estrada que a gente constrói.
Estradas podem ser estreitas ou largas, curtas ou
compridas, seguras ou perigosas.
Todos percorremos essa estrada para chegarmos ao
destino, pela qualidade da obra que fizermos.
Não há atalhos, caronas ou manobras, no caminho que
leva a Deus.
Marinho Guzman
Corruptos e corruptores.
Saber quem começou esse crime que tem atrasado e
destruído cidades, nações e civilizações é a mesma coisa que tentar descobrir
quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
Vastíssimo, o assunto sempre terá opiniões
divergentes ou algo a acrescentar, mas o resultado é fácil ver que quanto menos
corrupção, mais desenvolvimento e no Guarujá, no Brasil e em muitos outros
países enquanto o povo se preocupa com os tostões, os políticos roubam os
milhões.
Nunca houve governo sem corrupção, mas nas últimas
administrações, não houve governo, só corrupção.
Primeiras impressões.
Ao conhecemos alguém, fazemos um primeiro julgamento
pelas roupas que veste, pelas palavras que usa, o que ela nos pergunta e as
respostas que nos dá.
Dependendo das atitudes que toma, comparamos
automaticamente em registros sensoriais, como agiríamos em seu lugar.
Essa primeira e rápida impressão pode ter grande
margem de erro e depois de algum tempo, a gente pode ver que as aparências
enganam, que nós nos enganamos e que muitas vezes as pessoas enganam a gente.
Marinho Guzman
No papel e nos sonhos não há limites.
O papel aceita tudo e nos sonhos a gente pode ser
quase tudo, de super herói a super bandido e não fosse um despertar assustado,
poder-se-ia passar maus bocados.
Já saltei de paraquedas, já estive em tiroteio, já
fui rei, rico que nem o Eike Batista e….bem, deixa pra lá, esse era um sonho
que virou pesadelo.
Dizem que a gente sonha muito com coisas do dia a
dia, pode sonhar com um ente querido que já está morto e isso quer dizer…. O
que quer dizer mesmo? Não lembro, não sou de dar bola para crendices e até
prova em contrário sonho é só sonho e torço para não ter os do tipo pesadelo.
Amanda Palma vive sonhando que está trabalhando, que
vendeu milhares de biquínis, teve que embrulhar cada um e aí acorda cansada,
mas de vez em quando sonha que ganhou na loteria e esse um sonho que eu espero
que ela realize, rssss…
Como eu disse, não costumo lembrar dos sonhos, mas
vira e mexe Amanda me acorda e diz que eu estava
chutando. Não sei qual era a encrenca da vez, mas nessas horas estou sempre
ofegante e assustado e é um alívio ser acordado, pois já parei com essas
disputas a socos e pontapés na vida real faz muito tempo.
O papel aceita tudo. Jornais e revistas continuam a
publicar tudo que acontece no mundo.
Pouca coisa de sonho, só desgraça, a vida vista pela
maioria da imprensa parece pesadelo.
Marinho Guzman
Graças a Deus!
As vezes eu acredito que há mais do que simples
coincidência em alguns acontecimentos.
Hoje ou ontem, (confesso estou perdido com o
calendário), estivemos e Phuket na Tailândia e dentre quase uma dezena de
excursões promovidas pelo navio havia uma para conhecer O Grande Buda, um
templo sob uma escultura gigante de cerca de sessenta metros de altura desse
Deus que pouco conheço.
Foi esse passeio que Amanda escolheu e passou os
dois dias anteriores falando nisso, ansiosa como poucas vezes a vi.
Eu não diria que Amanda é crédula nem mística, mas
acredita piamente em Deus, seja lá a forma que ele possa ter e sua prática
religiosa é ser boníssima.
Às vezes até a chamo, por brincadeira, de Bispa
Amanda, pois está sempre pronta a ajudar alguém da maneira que for, ouvindo
problemas que nem sempre pode ajudar ou resolver.
Vou encurtar a história pois cada um deve acreditar
e pesquisar por conta própria pois nesses assuntos religiosos, penso que cada
um tem ou não a sua crença e será despertado ou não, para o que lhe estiver
reservado.
Sob O Grande Buda há um altar e Amanda entrou só.
Momentos depois voltou radiante,ainda mais do que já
é e me contou que sentiu “algo” muito forte. Perguntei se tinha sido bom e ela
disse que sim, muito bom.
O passeio foi ótimo, e voltamos ao navio onde vi um
recadinho no meu Facebook da minha sobrinha Priscilla Guzman alertando que
nesse dia é comemorado a Lua cheia de Maio do Buda.
Faz uma hora, ainda de madrugada, acordei pensando
naquilo e como faço costumeiramente, abri o Facebook onde vi um recado da minha
amiga Lica que transcrevo:
– Exatamente em 04/05 é celebrada em todo o mundo a
lua cheia de maio que nos dá a oportunidade de nos sintonizarmos com a luz
amorosa do divino para podermos nos desenvolver cada dia mais em busca de
iluminação! Este dia é comemorado o nascimento, iluminação e deixada de corpo
de Buda, um dos grandes mestres que passou por este planeta! Plenamente
Abençoados!!
Lica Eliana
Estou sinceramente impressionado e achando que essa
é uma daquelas situações em que há mais do que simples coincidência
Para quem possa interessar, coloco link de uma de
muitas publicações que falam da comemoração.
http://www.anjodeluz.com.br/wesakcelebracao.htm
Marinho Guzman
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