Chega uma idade em que melhor do que não precisar
provar nada para ninguém é não precisar provar nada para você mesmo.
Marinho Guzman
Dia disso, daquilo e daquilo outro.
Proponho a criação do dia de nada.
Nesse dia nada se comemorará, não será como sábado que
é dia de feijoada e se cair na segunda-feira, ninguém vai trabalhar.
Todos os boletos e demais contas ficam com
vencimento prorrogado para a semana seguinte e ninguém dará parabéns ou
pêsames.
No dia do nada, a gente nem terá consciência nem
será obrigado a ver ou falar com as pessoas que não significam nada para a
gente.
No dia do nada só sairá de casa quem quiser, com
isso não vai ter engarrafamento e como você sairá sem nada nos bolsos, nem
telefone celular nem jóia ou dinheiro, não será assaltada.
No dia do nada ninguém pagará nada, nem ninguém
cobrará nada de ninguém.
Perfeito!
Marinho Guzman
Fico pasmo quando alguém não acredita que o homem
foi à Lua, acha que tem marmelada na Mega Sena e que a vacina da gripe faz mal.
Quando alguém diz que não acredita em Deus fico
pensando em quais seriam suas últimas palavras na iminência de um acidente ou
uma catástrofe, se uma prece fosse a última esperança para um ente querido numa
cama de hospital.
Quando a gente tem quinze anos não vê a hora de
fazer dezoito, quando a gente tem trinta e nove é assaltado pela ideia de que
está ficando velho e depois dos sessenta, já sabe que o que vem pela frente
tarda mas não falha.
Então a gente lembra das coisas que não foram feitas
e muitas não poderão ser mais.
Sempre têm os que buscam exemplos raros como:-fulano
fez isso com oitenta anos, fulana fumou e viveu até os noventa, mas a gente
sabe que a maioria que deixou de fazer o que faz falta, também não vai fazer
mais.
Marinho Guzman
"Não construí nada que me possam roubar.
Não há nada que eu possa perder.
Nada que eu possa trocar,
Nada que se possa vender.
Eu que decidi viajar,
Eu que escolhi conhecer,
Nada tenho a deixar
Porque aprendi a viver..."
desconhecida
Sofre quem tem e quem não tem dinheiro e o resto
fica preocupado.
Todo mundo sabe quanto são manipuladas as pesquisas
de opinião.
Não é o que ocorre nesta, já que espontânea, surgida
e coletada entre os dez frequentadores mais assíduos na mesa do café da manhã
no Restaurante Pérola.
Somos todos maiores de sessenta anos, com patrimônio
e poder aquisitivo que vai de quem não tem quase nada a quem tem tudo o que
precisa.
A sinceridade no grupo é própria de quem não tem
inveja nem gostaria de ser o outro, porque virtudes e defeitos são conhecidos
pela convivência diária de quase vinte anos.
A conclusão é que sofre quem vive de aluguel e tem
dificuldade para comprar os remédios diários e obrigatórios, com a dificuldade
em sobreviver com o valor irrisório da aposentadoria.
Sofre quem tem tudo o que precisa, inclusive saúde
porque já descobriu a finitude da vida e a certeza de que mais dia, menos dia
vai ter que deixar definitivamente o que construiu.
Se é possível falar que há um meio termo entre os
que sofrem por não ter quase nada e os que têm tudo, restam os que ficam
preocupados pela dúvida do dia de amanhã, já que nessa idade não há quem
garanta nada.
Marinho Guzman
Greve geral
Quem fez ou justifica a greve de ontem como protesto
pelas mudanças duras que precisam ser feitas, ainda que direitos possam ser
suprimidos, esqueceu-se ou não quer levar em conta que o doente precisa de
remédios ainda que amargos para sobreviver.
Muitos alegam que as reformas deveriam começar por
extinguir privilégios dos políticos ladrões, corruptos e dos legisladores em
causa própria. Isso só vai ser possível quando elegerem cidadãos de bem e não a
corja política que eles próprios colocaram no poder.
Todos os que elegeram Lula, Dilma e companhia,
jamais poderiam fazer qualquer manifestação que não fosse pela prisão perpétua
deles e dos “companheiros”.
Marinho Guzman
Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois
quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio
ser já se modificou.
Heráclito de Éfeso.
Eu não sou o mesmo cara que fui quando tinha vinte
anos. Mudei muito aos trinta e quase não me reconhecia aos quarenta.
Quando completei cinquenta anos fiz uma grande festa
para comemorar a maturidade, maturidade que comecei a perder aos sessenta e da
qual tenho poucas notícias beirando os setenta.
Quem fui eu? Quem sou eu? Quem serei?
Marinho Guzman
O que
seria do suco de manga se todo mundo só gostasse do suco de laranja?
Dizem que tem gosto para tudo mas a verdade é que
tem muito mais gente gostando das mesmas coisas do que de outras.
A gente vê casais onde a mulher é lindíssima e o
marido feio e vice-versa, a gente vê gente que gosta de roupas listradas com
cores berrantes e outras que preferem tons mais amenos.
Garotas com biquínis minúsculos na maioria das vezes
vestem corpos bem-feitos, mas as gordinhas não deixam de experimentar a moda,
ainda que sobrem peitos e bunda ou falte pano….vai saber….
Nas quatro bicas da máquina de sucos aqui do navio
tem chá, laranja, manga, abacaxi, morango e kiwi. Eles alternam. O primeiro a
acabar é sempre o de laranja e não sei qual seria a ordem dos demais.
Uma coisa é certa, quem ama o feio, bonito lhe
parece mas podem estar sobrando feios e feias.
Aí, vale o velho ditado:- Já que não tem tu, vai tu
mesmo.
E dá-lhe suco de manga!!!
Marinho Guzman
Os biquínis, as Panicats, a praia e você.
Verão, sol, mar, piscina para muitos que não têm a
oportunidade e o privilégio de poder curtir tudo o que a praia pode oferecer.
Biquíni o desejo da primeira hora, o novo, o
moderno, o da moda, aquele que saiu na revista e apareceu no programa da TV
primeiro desejo, o sonho e o pesadelo na hora da compra, da escolha e
finalmente desfilar o conjunto que deve ser harmônico e não despertar olhares
de recriminação.
Você não é uma Panicat, não tem o corpo nem a cabeça
de uma Panicat e provavelmente gostaria de ter um visual agradável para todos
os olhos, sem deixar à mostra todos os detalhes e principalmente os pequenos
defeitos e imperfeições.
Você não é nem precisa ser sempre a Sabrina Sato do
seu pedaço se não quiser escutar gracejos e piadinhas que não são agradáveis.
O exibicionismo é a fórmula mais explícita em
nivelar por baixo os predicados da mulher moderna, inteligente, aquela que os
homens gostariam de ter como companheira por muito tempo.
A imagem de uma vadia chama a atenção, desperta o
desejo e a cobiça dos homens tanto quanto a posse pelo pagamento a uma
prostituta numa rápida incursão pelos desejos proibidos.
Proibidos e descartáveis, porque o homem que desfila
com esses monumentos parcamente cobertos por um fio e um pequeno triângulo, só
são bem aceitos entre os próprios amigos que não veem a hora de tirar uma
casquinha.
Para as outras mulheres, tanto essas modernosas como
seus acompanhantes são fonte de perigo iminente e longe dos ciúmes o que fala
mais alto é o instinto de preservação.
Daria para escrever muitas páginas a respeito dessa,
que é a menor peça de roupa que a maioria das mulheres usa e exibe em publico.
Não vou me estender a ponto de fazer você perder
esse sol que vai deixá-la com a cor do pecado daqui a pouco.
Pense na beleza do seu próximo biquíni mas não se
esqueça do conforto que ele vai lhe proporcionar. Os menores costumam escapar
sorrateiramente pelas curvas e não é nada bonito nem agradável você ficar num
puxa-puxa todo o tempo brigando com o biquíni.
Marinho Guzman
Problemas.
Meu pai dizia que quanto mais coisas a gente tem,
mais problemas a gente arruma.
Não que ele tivesse poucas coisas, mas ele tinha
poucos problemas.
Sou sincero, demorei muito para entender o
significado daquelas palavras e por um tempo não medi esforços para ter tudo o
que o dinheiro podia comprar.Comprei algumas financiadas, outras tive que
vender, pois estavam acima das minhas posses.
Tive coisas que custavam cada vez mais caro depois
que eu as tinha, porque para mantê-las, tinha que ter tantas outras e isso dava
mais dor de cabeça, era um ônus pesado demais.
Com o tempo aprendi que ser admirado pelas coisas
que se tem, quer dizer que a gente vale menos do que elas.Um dia ou outro a
admiração pode virar inveja, ciúmes ou vontade de tirar um pedaço das nossas
coisas, ainda que a gente tenha deixado que as pessoas tirassem várias casquinhas.
Não acho que eu precise pouco para viver, mas sei
que elas devem acrescentar mais que um carro ou uma roupa nova e outras coisas
que depois de alguns anos ninguém quer mais.
Hoje as coisas têm que me dar prazer em usá-las e
não em mostrá-las, e se elas forem invisíveis, como entender as coisas que meu
pai me ensinou, aí sim, estará o grande valor.
Há coisas que a gente nem quer e nos são oferecidas
de graça, outras que custam tão caro que a gente não pode comprar, e tem gente
que troca a honra por coisas que não vão usar, coisas que só servem para
mostrar aos outros, coisas que não levam ninguém a nenhum lugar.
Marinho Guzman
Quem faz como os outros dizem, faz o dos outros, não
o seu.
Marinho Guzman
Ser otimista e escrever palavras de esperança é
caminho fácil para sucesso rápido.
Ser realista requer uma grande dose de ilusão e
esperança e um pouco de alienação.
Ser pessimista é escrever a verdade, descrever a
situação atual e não se preocupar com as recriminações dos otimistas, dos
realistas e dos pessimistas.
Marinho Guzman
Sonhos podem ser pesadelos.
Marinho Guzman
DEUS SEGUNDO SPINOZA
"Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que
eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que
gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e
frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa
está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu
vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te
disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade
fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar
teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te
fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que
nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no
olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum
livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu
trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem
te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se
Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de
sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te
culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres
como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar
a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que
tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo
de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram
culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras
para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu
estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um
passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o
único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem
castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um
registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um
inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um
conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única
oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás
aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou
te perguntar se foste
comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu
gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar,
imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero
que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha,
quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu
acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te
sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do
mundo. Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito
de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como
papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que
estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de
mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me
acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti."
Marinho Guzman
Quanto mais eu sei, menos eu entendo.
Marinho Guzman
O sucesso.
Só quem morre jovem não verá que o sucesso é
temporário e que o esquecimento pode ser doloroso para quem dá grande
importância em ser maior ou melhor do que os outros.
O orgulho é um troféu do vencedor e ser reconhecido
pelos nossos pares é legítimo mas pode ser traiçoeiro quando se transforma em
vaidade.
Quem não tiver se mantido humilde para saber
conviver como pessoa simples não suportará bem o declínio natural, a decadência
ou o ostracismo.
Pouco vale o sucesso que se fez no passado pois
todos seremos substituídos já que o modismo é um ditador cruel.
Rei morto, rei posto, diz o ditado.
Marinho Guzman
As vezes penso que sou diferente da maioria das
pessoas que conheço ou me tornei nos últimos anos. Animadas, festeiras, boas de
garfo, elas estão sempre dispostas a visitar alguém que se disponha a dar
comida e bebida de graça.
Eu não. Pago para não ter que ir na casa de ninguém,
como pouco e o que puserem na mesa, não bebo álcool há mais de vinte anos,
abomino gente que fala alto, muito e asneiras.
Minha turma aqui do Facebook é uma turma que escreve
bem, lê bastante e pensa melhor ainda. Não falo com eles, eles não falam
comigo, nós nos curtimos e se por acaso não gostamos de algum texto não fazemos
absolutamente nada, esperamos o próximo que certamente será melhor.
Faz tempo estou tentando escrever alguma coisa que
descreva o lapso de tempo da minha vida ou de uma vida qualquer, mas ou fica
curto e faltando muito ou longo e ainda faltando coisa.
Outro problema é que posso ser benevolente, realista
ou falar a verdade e já percebi que quando falo a verdade sou tachado de velho
pessimista e recebo uns desses conselhos presentes em todos os livros de
autoajuda que mais parecem de autopiedade.
De qualquer maneira, escrever é de graça, não
engorda e me embriaga sem estragar o fígado.
Enquanto não consigo sintetizar o tal “lapso de
tempo da vida” vou escrevendo coisas amenas.
Alguns vão lendo, vou lendo os textos dos amigos,
troco altas ideias com o Google e eu me livro de visitar ou ser visitado.
As vezes penso que sou diferente da maioria das
pessoas que conheço ou me tornei nos últimos anos.
Mas não está ruim de todo.
Boa noite!
Marinho Guzman
Você
conhece o caráter de um indivíduo numa discussão quando percebe se ele quer
discutir ou resolver o problema.
Quando sou confrontado por alguém e percebo que a
pessoa tem pouco empenho em resolver o problema faço força para encerrar o
diálogo pois o contrário, sempre resulta confusão e aborrecimento.
Para resolver um problema é preciso ter calma,
entender de fato qual é a questão e não basta saber quem tem razão, é preciso
achar uma forma de adequar a solução para atender às partes.
Se você não consegue entender isso, se quiser fazer
valer só a sua razão não é a pessoa indicada para resolver problemas e o melhor
deixar para quem saiba fazer.
Quando você encontra alguém que quer discutir e não
aceita seus argumentos é melhor fazer logo um acordo, pois a primeira parte da
briga você já perdeu.
Marinho Guzman
Do bom e
do melhor, tem gosto para tudo.
Salvo raras exceções de gente que fez voto de
pobreza e dignamente ofereceu a vida para servir ao próximo, todo mundo gosta
do bom e do melhor.
Tá certo que o que é bom para alguns é péssimo para
gente normal, vide uns ritmos e músicas que mais parecem acompanhamento nos
altares de sacrifícios de povos bárbaros.
Melhorando o velho ditado, “tem mau gosto para
tudo”.
Marinho Guzman
Minha caneta e o prazer com algumas coisas.
Invariavelmente escrevo meia dúzia de palavras ou
alguns números com uma das canetas que estão sobre a minha mesa.
Diferente de todas as outras do tipo descartáveis,
essa eu tenho faz uns vinte anos e pasmem, com a mesma carga.
Não é uma caneta cara e se comprada hoje deve custar
uns vinte ou tinta reais, não mais, provavelmente já ficou dentro da gaveta
alguns desses anos e por esse motivo a carga ainda não esgotou.
Mas ultimamente ela está bem a vista e à mão e cada
vez que eu a pego, lembro que quando a carga terminar provavelmente ela irá
para o lixo para alguma caixa, junto com tantas outras cuja carga terminou e
nunca foram trocadas.
Imediatamente paro de escrever com ela e pego
qualquer uma das outras, as descartáveis.
Bobagem ou não, desleixo de nunca comprar uma carga
para qualquer caneta, muito menos colocar tinta numa das várias Parker e
Sheaffers que jazem na tal caixa da gaveta, parei para escrever essas linhas
pelos pensamentos que isso me traz sempre, com essa atitude de preservar a
carga tê-la mais um tempo à mão ou à vista.
Preciso relembrar o prazer de olhar para algumas
coisas, independente do seu valor, aliás, acho que depois desse texto vou usar
mais a caneta e quando a tinta terminar vou simplesmente deixá-la sobre a mesa
ou até mesmo procurar uma nova carga para ela.
Parece que chegou a hora de olhar mais para o que eu
tenho do que buscar coisas novas, quase sempre descartáveis.
Marinho Guzman
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