Infelizmente a sorte já está lançada e reputo a
maior vergonha para o Judiciário de todos os tempos.
Vale a pena reclamar muito agora nas redes sociais e
deixar claro que eles não vão enganar ninguém e que passarão para a história
tão ou mais corruptos do que os em julgamento, já julgados e condenados.
Marinho Guzman
Nos tempos em que quadrilha era só uma dança.
Quando eu tinha uns quinze anos, no mês de junho não
se falava em outra coisa a não ser nas festas caipira.
Santo Antônio, São Pedro e São João.
Quermesses, barracas de comidas, dança de quadrilha,
faziam com que a gente se aconchegasse numa fogueira, comesse pipoca, pinhão,
milho cozido, caldo verde e um sem número de outros quitutes, quase sempre à
beira de uma fogueira e olhando os balões que coloriam o céu.Alguns mais
ousados tentavam escalar o pau-de-sebo e todo mundo usava fantasia, ou pelo
menos algo que estilizasse o tema, como remendos coloridos nas calças de barras
viradas e nas saias rendadas. Camisas xadrez, lenços no pescoço, chapéu de
palha e botas eram imprescindíveis.
As meninas mais bonitas se fantasiavam de noiva,
usavam grandes tranças e espalhafatosa maquiagem vermelha, tudo cobrindo
totalmente o corpo, mal se vendo as mãos. O ápice da festa era o casamento
caipira.
Não havia celulares, whatsapp, twitter nem Facebook
e o negócio era mesmo o correio elegante, com recados inocentes e promessa de
beijos que na maioria das vezes não passavam da imaginação.
A dança era a das quadrilhas, sempre bem ensaiadas e
nada parecidas com as de agora, que têm uma corrupção que sempre existiu, mas
se comparada à do bandidão da época, o Adhemar de Barros e a atual do Lula,
poderíamos dizer que ele foi um trombadinha aprendiz do grande ladrão.
As festas terminavam sempre com uma grande queima de
fogos de artifício que ou eram mais seguros, ou o pessoal mais cuidadoso,
porque pouco me lembro de acidentes com rojões, queimaduras de bombas ou
incêndios provocados por balões.
Quem não tem saudades dos seus quinze anos?
Marinho Guzman
Otimismo.
Começo a entender as muitas mensagens dos amigos do
Facebook mencionando otimismo a toda prova, com toda sorte de catástrofes que
assolam a humanidade.
Estão confusos e confundindo ser otimista com a
remota possibilidade de estar otimista com o futuro próximo do Brasil.
Ser otimista é uma coisa, estar otimista é bem
diferente.
Marinho Guzman
Sou dos que recriminam as excessivas comemorações em
datas marcadas, como o dia dos namorados, Natal, dia das crianças e outros,
sabedor que quase sempre são campanhas de marketing.
Dia das mães não conta, porque afinal, todo dia e
sempre é dia delas.
Ontem foi aniversário da minha querida Amanda.
Desejei os parabéns assim que ela acordou e
lembramos a data algumas vezes no dia.
Esse ano não teve bolo com velas, parabéns a você,
champagne nem jantarzinho num restaurante gostoso.
Ela recebeu mais de 200 lembranças no Facebook,
parentes e amigas mais chegadas ligaram e juntos compramos o presente dela, um
perfume que ela gosta muito o Dior Hypnotic Poison pois no frasco dela só tinha
o cheiro rsss….
Sei que ela procurou e não achou um pequeno texto
como os que escrevo todo ano, mas não reclamou a sua falta, assim como não
reclama das minhas faltas, seja porque não são tão graves, seja porque ela as
releva na sua magnânima bondade, e sabe, que gestos valem mais do que palavras,
que o dia a dia, vale mais do que as comemorações de um dia.
Mas se não teve texto, não foi falta de inspiração.
Falta de inspiração é falta do que falar e eu nunca
deixei de ter o que falar da Amanda.
Se a maioria dos dias parecem iguais, ela todo dia é
diferente, simplesmente porque a cada dia seu espírito se aperfeiçoa e ela se torna
melhor.
Ontem a Amanda completou seu milésimo “Okiyome”, uma
dádiva de Deus concedida a uns poucos que têm fé e disciplina. Eu não saberia
explicar exatamente o que é nem o que significa mas sei que por mil vezes
nesses últimos tempos ela recebeu diretamente a Luz Divina que a torna tão
iluminada.
Todos que a conhecem talvez não saibam o que é
Okiyiome mas sabem que Deus está presente na vida de todo mundo e tem um olhar
especial para a Amanda, pessoa boníssima e que nunca me deixará sem inspiração
mas que às vezes podem até faltar palavras que exprimam exatamente as suas
virtudes.
Hoje e sempre,
Parabéns
Amanda Palma
Marinho Guzman
Se você não consegue ver e aceitar os defeitos de
alguém você não está preparado para conviver com esse alguém.
Marinho Guzman
Ouço uma música vibrante, vejo uma foto marcante,
lembro de um tempo tão presente de coisas que não voltam mais.
Marinho Guzman
Compromissos inadiáveis e canos irreparáveis.
Todas as vezes que eu combino algo com alguém, tomo
a precaução de escrever o dia, hora, assunto e se for um encontro, o endereço
completo e o telefone.
Nada de “em frente ao”, perto da porta de entrada ou
“onde tem uma banca de jornais”.
Tomo ainda a precaução de deixar claro que se
qualquer uma das partes não puder ir,deve avisar até a hora tal do dia tal.
Tudo isso para dizer que se você marcou alguma coisa
comigo pode ter certeza que eu irei ou avisarei antes, caso haja algum
imprevisto.
Em contrapartida, caso você me dê o cano, pode ter
certeza de que foi o primeiro e o último.
Marinho Guzman
A sensualização nas fotos de publicidade, em
especial na moda praia.
Já faz bastante tempo que a publicidade se esforça
para mostrar a roupa como arte, transformar as modelos em estrelas e os
costureiros em artistas.
Desde o princípio existe a discussão sobre a
sensualização na publicidade, especialmente nas fotos.
Assunto polêmico mas sem lances apaixonados, não há
muitos famosos que apoiem ou recriminem com veemência essa sensualização,
talvez porque a maioria das pessoas goste de sexo e de sexualizar a própria
imagem ou simplesmente seguem uma tendência que parece ser predominante.
Salvo raras exceções, modelos são mulheres lindas,
com o corpo perfeito e vida pessoal muito exposta, o que permite que todos
vejamos como elas são ricas, felizes, têm maridos lindos e filhos “lindinhos”
tudo levando a crer que são famosas por isso mesmo.
Não se tem notícias de que essas divas escondam ou
se preocupem em mostrar suas pernas, braços, peitos e nádegas, nem em
sensualizar tanto nas fotos com as roupas das grifes que representam, ou na
vida pessoal.
A praia, o mar, os iates e a exposição sexualizada
das suas vidas públicas e privadas se confundem.
Muitas mulheres podem até se queixar da ditadura da
moda, predominantemente feita para magras lindas e malhadas gostosas, mas
procuram se espelhar nelas , podendo até chegar ao ridículo, como algumas
famosas com perto de setenta anos e mais de oitenta quilos, que em alguns casos
confundem sexualizar com escandalizar.
Eis um ponto onde pode haver discussão interessante.
Sexualizar e escandalizar não são a mesma coisa, não são próximas nem tem a ver
com o comportamento da maioria das pessoas.
Felizmente tive poucos casos onde algumas das minhas
fotos foram apontadas como “muito sensuais”. Procuro sempre evitar essa
possibilidade sem deixar de entender e explicar que fotos de maiô, biquíni,
blusinhas e sainhas são roupas que por si só sexualizam, por expor naturalmente
a maior parte do corpo.
Já escandalizar, só mesmo algumas mães puritanas de
garotas feias e gordinhas que são virgens aos dezoito anos ou escondem da mãe
suas suas frustrações sexuais de adolescente, mães essas que geralmente já têm
as próprias.
Não há, de qualquer maneira, se descartar que uma
das coisas mais importantes na publicidade é fazer com que o assunto tome toda
a atenção do espectador e em alguns casos, é a critica e a discussão sobre o
assunto que tornam o produto sucesso de vendas.
Dificilmente qualquer coisa é muito vendida se não
for muito desejada e a publicidade mostra para criar o desejo e a cliente
compra porque deseja o que atende seu gosto seja ele pessoal ou por modismo.
Um outro ponto a ser comentado é o uso cada vez
maior de crianças e a adolescentes na publicidade e em especial na publicidade
que sensualiza ou erotiza.
Bem mais difícil é discutir questões morais e éticas
quando em pauta crianças, adolescentes e jovens que não tem capacidade para
entender totalmente as implicações da sexualização. Há, no entanto que creditar
aos pais e responsáveis essa orientação, cabendo ao publicitário exclusivamente
ater-se às regras de conduta legais, éticas e morais, exigindo a presença
desses responsáveis ou no mínimo autorização escrita para a confecção e
divulgação desse material, deixando de veiculá-los a qualquer tempo a pedido
deles, exceto quando isso foge à sua capacidade como é o caso das fotos
repicadas na internet.
Marinho Guzman
Está muito difícil ficar com os pés no chão pois o
mundo está de pernas para o ar.
Marinho Guzman
O julgamento do homem é feito pelos próprios homens,
por Deus e pelas nossas lembranças.
Essas, implacáveis.
Marinho Guzman
O julgamento do homem é feito pelos próprios homens,
por Deus e pelas nossas lembranças.
Essas, implacáveis.
Marinho Guzman
A maior crise do Brasil não é a econômica, é a moral
e isso não passa nem tem remédio.😬
Marinho Guzman
Que importa que outros subam as escadas que eu já
desci...
Olhar para o futuro só é mais importante que
relembrar o passado quando se é jovem.
A busca incessante por grandes vitórias deve ser
encarada como desafio para jovens.
Assim como o descanso é necessário e merecido, é
preciso desacelerar a vida lentamente, trocando o trabalho pelo lazer.
A leitura traz conhecimento pelo puro prazer de
saber. Viajar e conhecer muitos lugares são pequenos aclives que levam tão alto
como muitas escadas.
Quem lê e quem viaja, ocupa mais o cérebro e suas
múltiplas funções com lembranças prazerosas.
Quem ocupa esses espaços com preocupações e novos
desafios a cada dia, pode estar trocando possíveis conquistas por velhas
vitórias e como num jogo, arriscar-se pode ser bom, mas a perda é sempre uma
derrota.
Que me importa que outros subam as escadas que já
desci?
É preciso avaliar sempre as perdas, contabilizar as
vitórias, arquivar as derrotas e deixar lustrosas as medalhes e troféus que
conquistamos ao longo da vida.
Um jovem quando arrisca e perde, tem muito tempo
para reverter a situação.
Quando se é velho, as derrotas são sempre mais
doloridas porque importam em reconhecer que lições não foram aprendidas
Quem convive com uma pessoa mais velha deve guardar
para si as vitórias por galgar degraus e respeitar quem já subiu essas escadas
e não deseja repetir façanhas.
Marinho Guzman
O passado não retorna, o saudosismo seleciona só
pequenas partes
da memória e o futuro precisa ser entendido como o
que nos resta, já que a humanidade escolheu viver uns anos a mais, cada vez com
dignidade de menos.
Marinho Guzman
Heróis e vilões são igualmente lembrados e amá-los
ou odiá-los não vai mudar nada o curso da história.
Marinho Guzman
Fim de feira.
Fim de feira é uma coisa muito feia que aproxima o
homem do animal que ele é.
Restos de tudo são espalhados pela rua sem a menor
preocupação em juntá-los num saco ou caixa.
Parece que nessa hora esses homens, trabalhadores,
pais e mães de família quando em suas casas, esquecem essas condições e
distribuem suas frustrações para quem quer que testemunhe essa barbárie.
Administrações após administrações no Guarujá vi
prefeitos ignorarem esse fato e por isso eu os coloco nas mesmas condições
desses feirantes mal educados e mal acostumados, párias da comunidade.
Marinho Guzman
Não sei exatamente o que busco mas continuo
procurando sempre, agora talvez mais.
Já li muito sobre fé, esperança, otimismo e
milagres.
Milagre é a suspensão temporária de leis comuns da
natureza e a intervenção de um poder sobrenatural.
Milagres não existem para serem entendidos, a fé
serve para suportar as dúvidas e a esperança para garantir o otimismo.
Marinho Guzman
A gente enterra um pedaço do passado cada vez que um
amigo morre.
Marinho Guzman
No dia dos namorados o comércio fatura mais do que
no dia das mães porque mãe a gente só tem uma.
Marinho Guzman
Todos estamos precisando de uma dose extra de
esperança para viver no século XXI.
Nos dois mil e dezessete anos dessa era Cristã temos
posto à prova a capacidade do homem em transformar para criar, em destruir para
inovar.
Ao mesmo tempo em que criamos remédios e tecnologias
para aumentar a vida criamos armas e meios fazer sofrer e para matar.
Ninguém conhece qual a dose ou como seria possível
medir o sofrimento humano.
Refugiados das nações em guerra e abandonados de
todas as nações perambulam famintos pelas ruas e ainda sobrevivem, ricos e
famosos tiram a própria vida numa clara demonstração que não suportaram suas
dores.
Seria possível dizer que todos sofremos igualmente
com a mesma intensidade?
Marinho Guzman
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