Real
ou ilusória, a concepção de viver bem nos leva, queiramos ou não,
às ideias pré concebidas de conforto e tranquilidade e por que não
dizer, de uns luxos.
A
vida em sociedade nos obriga a convivência com muitas pessoas, onde
ter e poder, significam mais do que simplesmente viver por viver.
Vão
longe os dias onde muitos sonhavam com uma casinha no campo para
criar filhos e netos, “plantar amigos e livros….e nada mais”.
Nem
bem-nascidas, as crianças de hoje se deparam com a necessidade e a
obrigação sem escolha de serem criadas nas creches e nas
escolinhas.
Cada
vez mais, longe dos olhos dos pais, criando hábitos mais e mais
parecidos com o das outras crianças e o dos “educadores”, estes,
na maioria das vezes cada vez menos preparados, formam-se gerações
de profissionais “que o mercado pede” em detrimento das antigas
vocações.
Em
alguns países da Europa, no Japão e nos Estados Unidos, a educação
e cultura podem não estar bem estruturadas para todos, mas está
para a maioria e dessa maneira a realidade da vida tem menos
diferenças em que pesem as distorções.
Mas
essa não é a nossa realidade, o que está aos nossos olhos, é a
triste realidade, de que é tal a desvalorização dos vínculos da
família que essa exposição tornam a massificação nivelada por
baixo.
Sem
escolas, sem empregos, sem futuro.
Essa
é a nossa triste realidade.
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