Não
há, nem houve nunca, vitrine maior do que o Facebook.
Há
controvérsias se ele é bom, se é ruim, se acrescenta, ou
generaliza a idiotice, se a gente aprende ou não alguma coisa.
Mas
vitrines são janelas, e você pode estar de um lado ou do outro,
vendo ou sendo visto.
Hoje
em dia a gente tem mais possibilidade do que já aconteceu antes com
o rádio, com o cinema e com a televisão, de você saber que o mundo
é mais do que a sua rua, a sua escola, seu trabalho e que existe um
mundo de bilhões de pessoas parecidas com você, pensando mais ou
menos igual ou muito diferente do que você pensa, e vivendo uma vida
única, porque ninguém jamais viverá a vida de outro.
Para
quem quiser, o Facebook pode ser mais do que um livro. Pode ser uma
biografia, um romance, um drama, uma trama cada dia. Pode ser um jogo
que você faz com alguém ou que alguém faz com você, que um grupo
tenta e às vezes consegue fazer com muita gente.
Um
jogo onde a gente vê que muitas mulheres são fortes, nem todos os
homens são covardes e que as crianças serão o retrato dessa era
que traz poucas esperanças.
Pelo
Facebook passam todos os dias notícias de nascimentos felizes,
mortes trágicas, começos incríveis e finais medonhos.
E
quem quiser escolhe o que ver ou ouvir, com quem concordar ou
discordar, se fará isso dentro dos seus próprios pensamentos ou
virá a publico para opinar ao que na maioria das vezes não foi
chamado.
O
Facebook é isso, bom para quem souber separar e aproveitar e muito
ruim para alguns, cuja vida não está boa, mas pode piorar.
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