Vivemos
momentos de agonia na pura acepção da palavra.
Moribunda,
a cidade é velada por uma multidão de cerca de 200 mil eleitores
que veem na corja política dominante a falta de opção pela
cidadania, pelo crescimento ordenado e pela educação, algumas das
opções para as gerações futuras, entre outras necessidades de uma
cidade que como se vê, está na mídia como opção para o crime
organizado.
O
que incomoda e preocupa não é o grito dos inocentes, morrendo a
bala nas favelas, é o silêncio dos bons, nas suas belas casas e
apartamentos, na posição de observadores passivos, mal parodiando
Martin Luther King.
Buscar
culpados para a situação em que se encontra o Guarujá é a mesma
coisa que olhar para as nossas praias nos domingo de sol. Muitos….
E todos culpados. Uns mais, outros menos.
Certamente,
quem tem um pouco mais de esclarecimento e educação pode e deve ter
também, um pouco mais de culpa e muito mais vergonha.
Nossa
cidade chegou à mídia nacional e internacional pelos poucos crimes
de alguns e os muitos crimes de cada um dos que se calaram e que
permitem, que sejamos conduzidos politicamente por bandidos e
incompetentes.
Só
os cegos, os irresponsáveis, insensíveis e os da mesma laia, não
percebem que devem se aglutinar a um ou alguns dos cidadãos bons
dessa cidade.
É
preciso que os bons comecem a se juntar, ainda que isso
me
pareça impossível por aqui.
Não
podemos nos contentar com menos. Os indivíduos precisam ter no
mínimo caráter, educação, experiência e ter vontade de fazer com
que o Guarujá tenha o seu verdadeiro lugar na mídia.
Guarujá
é uma das melhores cidades balneárias do Brasil, tem beleza natural
incomparável, praias oceânicas de água limpa e areias brancas, a
melhor estrada e outros acessos e inigualável complexo imobiliário.
Guarujá
merece ter, pelo menos, a chance de ter uma vez uma administração
profissional que possa tirar seu nome das páginas policiais e
devolvê-la para as páginas mais nobres da mídia.
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