Uma das
profissões mais difíceis do mundo é ser vendedor de carros usados.
Antes de
vender carros, o cara já terá sido muito bom em vender os amigos, a
família e se for bom mesmo, já vendeu a mãe e não entregou.
Para vender
tem que dizer que é zerado, único dono, de médico ou de mulher.
Duas
categorias já caíram em desuso, porque a maioria das mulheres é
motorista da família e usa muito o carro e pra tudo, até para ir na
padaria da esquina.
Carro de
médico, já deve ter passado por plástica, ter feito transplante
de peça importante, implante nos pneus carecas, safenado a mangueira
do radiador e se fez de fato as revisões, foi em algum colega
especialista, para economizar os honorários.
Ser político
de profissão é muito mais difícil. Mistura de vários tipos de
filhos da puta, de vendedor de carros, advogado, corretor de imóveis,
com ênfase a juiz de futebol.
Político
candidato é pior que mendigo. Pede dinheiro para todo mundo, promete
qualquer coisa, exalta, enobrece ou exorciza, de acordo com a
vontade de quem vai dar. Se enquanto é candidato é filho da puta,
pior depois de eleito, porque não vai cumprir compromissos, não vai
dar emprego para todos a quem prometeu. Trairá este ou aquele
eleitor. Ou todos eles.
Uma das
melhores profissões do mundo é ser jornalista, de preferência
policial ou político, vide os analfabetos Marcelo Rezende e o
pseudo moralista Dapena, que não acha pecado ganhar um milhão por
mês explorando a miséria humana e quando fala bem de político de
manhã, de tarde já está colocando o cara no inferno.
Esses caras
não tem medir palavras para defender os inocentes ou para escrachar
os culpados e quando são processados fazem tanto barulho, posando de
inocentes, que acabam como vítimas.
Jornalistas
metem a boca nos médicos chamando-os de máfia de branco, viajam
para o exterior procurando o patrimônio escondido dos políticos,
Os médicos que se cuidem porque são alvos preferidos, talvez com
razão.
Jornalista
escracha os venais, os corruptos, os bandidos e os advogados deles e
não precisa ser nenhum ícone de moralidade porque para escrachar um
jornalista desses, só outro jornalista e como todo mundo sabe, a
maioria tem o rabo preso.
Jornalista
bom mesmo é o especializado em marketing político. Assessora,
aconselha, recomenda, arranca dinheiro do político e dos doadores de
campanha para não caguetar.
Quando nada
dá certo e o político perde a eleição, o que acontece com a
maioria, óbvio, o marqueteiro diz que foi a rejeição e pronto.
Daqui a
pouco tem outra eleição, outro espertalhão querendo uma boquinha
na política e vamos que vamos porque para falar da profissão dos
padres, bispos e dirigentes espirituais, vamos precisar uma crônica
inteira.
Muito boa
essa nossa profissão!
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