Não
há muito a fazer nas longas madrugadas, a não ser dar vasão às
reflexões lúbricas e filosóficas e eu não poderia perder a
oportunidade de discorrer sobre cobras, sapos, pererecas, anfíbios
e batráquios se lembrasse claramente a classificação das espécies.
Minha
amiga Gisèle Marrese escreveu com propriedade que para escapar dos
falsos príncipes o negócio é não beijar os sapos.
Pela
colocação rápida e precisa, logo me veio à mente mulheres que
beijam sapos e homens que veneram pererecas e as amigas venenosas que
andam por aí roubando príncipes consortes, caçadores de viúvas e
mocinhas ricas inocentes, essas uma espécie em extinção.
E
como uma coisa leva à outra, mergulhei na ideia, de que alguém
como eu, que já comeu quase tudo na vida, inclusive rã, deveria
dedicar algum tempo ao assunto.
Isso
posto, bocejei, olhei para o relógio e resolvi deixar o assunto para
outro dia porque daqui a pouco preciso começar mais uma jornada de
trabalho e cobra que não anda não engole sapo.
Boa
noite ou bom dia, porque vocês meus amigos, lendo tanta bobagem
merecem toda a minha consideração.
Rsss...
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