terça-feira, 29 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Nada como um dia atrás do outro. E que venham mais dias!
Para alguns, as postagens e fotos no Facebook podem ser uma
tortura...
É de invejar, a disposição dessa juventude saudável de minissaia
e tanquinho, parece que à prova de ressacas, de bafômetros e de grandes
decepções amorosas.
Tchim... tchim... bebidas e porres à parte, será mesmo, que
as decepções hoje em dia duram menos que um fim de semana?
E será que de tanto a fila andar não vai desandar a cabeça?
Será que não é mais preciso casar pelos benefícios?
Será que ao demorar mais para amadurecer os jovens de hoje viverão
mais que os de antigamente?
Quando eu tinha vinte anos era diferente, mas era igual...
Uns centímetros a mais nas saias, umas polegadas a menos nos
bíceps, mas a mesma vontade de aproveitar tudo que a vida promete quando a
gente é jovem. Promessas nem sempre cumpridas para alguns que ficam pelo caminho
por causa de uma dessas peças inimagináveis que o destino prega.
E a dor de corno?Ahhh... a dor de corno! Parece que durava mais... Uma eternidade!
Eu mesmo senti uma delas por décadas, até que finda a obsessiva
paixão e observando melhor meu algoz, percebi que fui trocado por luxo, conforto
e status, mas que os prazeres que o dinheiro proporcionou se tornaram um vício
que fez mais mal do que bem e a levaram, ao que parece, a uma prisão sem
grades.
Da juventude à velhice, é sempre um pulo e várias quedas.
Não posso falar das alegrias e das preocupações de quem tem
filhos, mas cansei de ouvir de tantos a ventura de tê-los e não deixei de ser parabenizado
por alguns, pela opção de não os ter, o que poupa a gente de sofrer muito, ainda
pela remota possibilidade de vê-los sofrer ao encarar as dificuldades da vida.
Aqui estamos nós agora na casa dos cinquenta e dos sessenta
e tantos anos, a barriga como troféu indesejável e as amigas lutando bravamente
contra o efeito da gravidade.
Grave idade! Vai... idade! Vai idoso! E se os peitos e a bunda caem, vai ficar bem
pior quando pau velho de guerra e cansado do Viagra, não levantar mais, ou
pior, num brado retumbante, der o grito de independência e morte.
A vingança de todos nós é que ninguém vai deixar de passar
por tudo isso.
Bem atrás de nós já vêm vindo, quem um dia nos chamou de
velhos... nem sempre na melhor das formas.
E insisto, não sei quem inventou essa tal de melhor idade,
mas talvez eu preferisse ficar com as grandes dúvidas e as dificuldades de ser
jovem e começar tudo de novo.
Só pediria a Deus que eu tivesse sempre, a Amanda Palma!
domingo, 20 de outubro de 2013
Medo, covardia e coragem.
Medo é uma sensação que provoca estado de alerta pelo receio de fazer alguma coisa e sofrer uma ameaça ou ataque físico ou psicológico.
Covardia é o resultado das ações tomadas ou não tomadas, em razão do medo de encarar qualquer resultado, independente da avaliação do potencial de ameaças de ataque físico ou psicológico.
Todos temos medo ou podemos sentir medo mas só os fracos deixam de encarar fatos corriqueiros como não dar dinheiro para os vagabundos que fingem tomar conta de caros na rua.
Na próxima vez alegue que não tem trocado e não contribua para que esses vagabundos continuem nas ruas.
Isso depende da atitude corajosa de todos.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
O mundo dá voltas e se você ficar parado corre o risco de ser atropelado.
Já disseram que a vida parece uma escada, você sobe, desce,
dá uma paradinha para recobrar a respiração e continua.
Às vezes tropeça e leva um tombo, que pode ser um tombinho
ou trazer graves consequências. Mas a vida continua e não dá para ficar parado.
A gente tem que se recompor, superar problemas e obstáculos e
prosseguir com ou sem sequelas.
Como numa escada, não dá para garantir que quando você tem
problemas na vida você não esteja só, que haja socorro imediato e cada um tem
que estar preparado para tomar atitudes, nem que seja gritar por socorro.
Não dá para saber o que é inteiramente bom sem ter conhecido
antes o que é ruim e a superação é regra em que pesem as decepções.
As síndromes são cada vez mais comuns e nem sempre quem tem
o problema percebe ou sabe resolver.
É sempre importante ter ajuda e mais que isso, procurar a
ajuda certa.
Médicos são homens e mulheres com virtudes e defeitos mas estudaram
e estão mais preparados do que a maioria das pessoas para ajudá-lo.
Minhas homenagens a todos os médicos e médicas que já me
ajudaram tanto em todas as minhas peripécias pela vida.
domingo, 13 de outubro de 2013
A fotografia, a memória e as lembranças.
Esquecidas em algum canto da memória, jazem lembranças
latentes que não pedem licença para aparecer e cutucar a saudade.
Fotografias são verdadeiras pontas de iceberg que levantam,
em um instante, grandes ondas que a gente surfa e nos leva às praias paradisíacas,
por onde a gente já andou, viveu e deixou rastros que foram apagados, mas
deixaram marcas indeléveis.
E quem passou pela vida e não tem essas lembranças vívidas, só
passou pela vida, ainda não viveu.
Durma com esse barulho!
Milhões de pessoas a cada dia
levantam da cama para mais uma jornada diária.
Até certa idade a prioridade são
os estudos, como estágio preparatório para conviver em sociedade, cumprindo seu
papel de cidadãos com direitos e obrigações.
É dessa multiplicidade de indivíduos
que as leis e outras regras de conduta são criadas e deveriam pautar a vida de
todos nós.
Não é o que ocorre, e desses
milhões de indivíduos se destacam milhares, que quebrando paradigmas se transformam
em ídolos de muitos e exemplo para tantos outros.
Infelizmente, há outras pessoas
que não se enquadram nas regras de conduta e geram problemas, transformando-se
em tantas categorias que seria impossível classificá-las aqui.
Mas não é tão difícil
enquadrá-los em duas categorias bem distintas. Os que não prejudicam o próximo
e os que os prejudicam.
É daí que surgiu a máxima, de que
o direito de um indivíduo vai, até onde começa o de outros.
Não se trata de conduta subjetiva
onde as ações e omissões possam ser interpretadas, mas de conduta objetiva onde
a proteção dos direitos é um direito que deve ser observado, com aplicação das
penas aos que os transgridem.
Tenho visto grande parte dos
direitos dos indivíduos serem ignorados sob a alegação e que os crimes com
menor potencial de gravidade merecem penas tão leves que nem parecem penas.
O certo é que tratar o crime dessa
maneira, gera a impressão de impunidade, onde a contumácia acaba transformando
a conduta inaceitável, que fere o direito de outros em coisa corriqueira.
O texto é a propósito dos ruídos
excessivos e que são previstos na legislação como perturbação do sossego.
Diariamente somos vítimas das
infrações dessa natureza, provocadas pelos veículos que têm as suas
especificações modificadas, veículos de propaganda autorizada ou não e vizinhos
alcoolizados ou simplesmente mal educados que colocam os equipamentos de som ou
promovem algazarras diuturnas, ignorando o direito dos demais.
Não são raras as notícias de desinteligência
causadas por esse e outros, chamados de “pequenos crimes” ou “crimes de menor
potencial” que têm causado os outros.
Lesões corporais e homicídios, crimes
potencialmente muito mais graves, depois tratados como exercício arbitrário das
próprias razões ou por motivo fútil, vêm se transformando em corriqueiros entre
pessoas tidas como normais, aquelas que despertam todos os dias para mais uma
jornada e se tornam vítimas de uma sociedade que age com tal tolerância, que
leva a maioria das pessoas a acreditar que esse é um país sem leis e alguns, de
que as leis forma feitas para os outros, não para si.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
No topo, no meio ou no fim da lista.
E assim a gente vai fazendo listas de prioridades e a opinião alheia ou o que a
gente acha que é a opinião alheia, é levada em sempre em conta.
Há quem dê mais importância ao que os outros acham ou pensam
do que à sua própria e fraca disposição de raciocinar.
Quando a gente é jovem o sexo é essencial e depois, parece,é
consequência.
E se você não concorda,põe na lista.
sábado, 5 de outubro de 2013
Idade boa e a melhor idade
Nem sei quando comecei a perceber os efeitos da idade, mas
ela sempre esteve na minha cara.
Quando a gente é jovem o tempo passa mais devagar ou mais depressa
de acordo com o que se tem para fazer ou é obrigado a fazer.
As aulas parecem durar uma eternidade e as férias acabam num
piscar de olhos.
Quando a gente é novo parece que demora chegar aos dezoito
anos para tirar carteira de motorista e entrar em balada e isso parece ser o mais
importante da vida.
Depois, tem a fase em que todo mundo vive falando que a
gente é muito novo para isso e para aquilo e de repente, resolvem que a gente é
velho e está na hora de trabalhar.
Não há quem não tenha tido uma vontade louca de casar quando
jovem demais para isso e logo depois, principalmente os homens, vivem fugindo
do casamento porque é sinônimo de responsabilidade.
Lembrei-me de um ditado que dizia: A gente nasce, cresce,
fica bobo e casa.
Mulheres sempre mentem a idade. Sempre! Antes dos dezoito
aumentam e depois diminuem progressivamente de acordo com o bom ou mau
resultado das plásticas.
Algumas como uma amiga, insistem em dizer que não escondem a
idade mas eu bem sei que a minha amiga já passou dos quarenta declarados e isso
faz mais de vinte...
Há bem pouco tempo eu ouvia os mais velhos falarem de dores
por todo o corpo que chegam com a idade e achava um exagero. Hoje eu vejo que
não há nenhum exagero, e essa, certamente é a menor das dores da idade.
Ainda vou descobrir porque andam propalando que essa seria a
melhor idade...
Presunção.
Significa ter convicção ou supor que
alguma coisa é verdadeira com base na sua aparência, ou em experiência similar
anterior, pode ser também aplicada pela convicção infundada que algumas pessoas
têm, de suas pretensas qualidades.
Na linguagem popular, é o indivíduo chamado de metido,
metido a besta, pretensioso, fanfarrão e adjetivos outros que podem ser
aplicados às pessoas que teimam em “aparecer” e se acham “as boas”.
O presunçoso nada mais é do que um ser ridículo, que precisa
exaltar pseudo qualidades, para que o eco chegue aos próprios ouvidos.
Para ele isso é sucesso, para os demais a personificação da
ignorância que não limita outros defeitos até mais graves.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
O tempo e o foda-se...
Dizem os simplistas que duas ações resolvem qualquer
problema, o tempo e o foda-se.
Discordo em gênero, numero e grau porque nenhuma das duas
ações resolvem os problemas.
O tempo traz o esquecimento, pode até minimizar as consequências,
mas não resolve nem evita as sequelas deixadas pelos problemas.
Já o foda-se, é uma válvula de escape ou um botão, se
preferirem, que joga a poeira para baixo do tapete, a mesma poeira que estará
escondida dos olhos mas bem perto da gente.
Problemas pequenos podem se tornar bem grandes quando não
tomamos todas as medidas possíveis para a solução.
E se você não concorda, fique com a segunda opção.
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