segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Com a ferramenta certa você faz qualquer serviço...
Uma das muitas lições que meu pai
me ensinou foi essa. Com a ferramenta certa você faz qualquer serviço.
E tente fazer diferente. Você já
tentou tirar um prego da madeira sem danificar ambos? Um parafuso bem pequeno
sem uma chave de fendas minúscula? Tirar o pneu do carro sem o macaco? Medir
uma superfície sem um metro?Transportar um volume muito pesado sem um carrinho?Alcançar
algo que esteja bem alto sem uma escada? E por aí vai...
E a lição serve para tudo. Por
exemplo, não tente escrever um bom texto sem um dicionário, calcular o tempo
sem um relógio ou instalar qualquer aparelho sem o manual.
Tá certo que tem muita gente que
ignora as regras e começa tudo de qualquer jeito achando que no fim vai dar
certo.
Pode até ser que de vez em quando
você consiga fazer seu telefone novo fazer e receber chamadas, mas nunca vai
conseguir armazenar corretamente os telefones, nem usá-lo como maquina
fotográfica. Colocá-lo para despertar será muito difícil ou impossível.
Não tente abrir uma garrafa com
os dentes, não solte a porca de um parafuso com os dedos nem tente conseguir
ajuda das pessoas sem pedir com educação.
As ferramentas mais importantes
que o ser humano possui para viver estão sempre ao seu alcance, desde que ele
tenha aprendido que elas existem, saiba usá-las e que as tenha à mão.
Há ferramentas que servem para
todos os usos e uma delas é saber pedir qualquer coisa com educação.
Meu pai sabia das coisas...
Meu pai sabia das coisas...
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Começo, meio e fim.
Chegamos à vida chorando e recebemos logo uma palmada na
bunda, talvez para que nos acostumemos com os petelecos que a vida dá.
Pode soar meio profético ou caquético mas enfim, o que se há
de fazer? Poucos acreditam que a vida seja como um sorvete delicioso, onde a última
colherada parece a melhor.
Lá para o meio da festa a gente percebe que a roupa está
amassada, caíram uns botões e o próprio pé parece que já não cabe no sapato.
Todas as vezes que eu penso na velhice vem à mente a figura
elegante de um gato e a cara deformada de um salmão no fim da vida.
Ao contrário da maioria dos animais, o homem velho encolhe,
fica careca e se curva ao peso da idade.
E se a vida é uma festa e os cinquenta anos são mais que a metade,
em que pese muitos acharem o amor da sua vida depois da meia noite e outros
dançarem até que a orquestra exausta guarde seus instrumentos, que as luzes se
apaguem e o pano caia, afinal.
As boas lembranças são como as músicas mais bonitas da
festa. Ainda bem que uns Michel Teló não passam de raros pesadelos e que quem
ouviu Frank Sinatra saiba bem porque ele era conhecido como A Voz.
Comecei a escrever porque tropecei com uma foto da Lídia
Brondi, atriz famosa na minha juventude e que eu pensei jamais envelheceria,
como de fato não envelheceu na minha lembrança.
Mas ela, eu e você partiremos.
Era doce, mas acabou-se, como diria a minha avó e eu vou
cantando como o Roberto Carlos, são tantas as emoções que eu vivi.
Escute comigo...
http://letras.mus.br/roberto-carlos/48587/
Emoções
Quando eu estou
aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções
Sentindo...
São tantas já
vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...
Amigos eu ganhei
Saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo...
Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
São tantas já
vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui...
Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz
Otimista demais
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
Se chorei ou se
sorri
O importante
É que emoções eu vivi...
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
Informação demais?
Cada um sabe de si, diria a velha Inácia, empregada quase da família, na
casa da minha avó Rosinha.
Cuidar da própria vida, o que deveria ser uma questão de
educação, passou a ser uma quase virtude
nos dias modernos.
A gente não precisa ficar sentado na porta de casa, como
antigamente, esperando que os vizinhos passem com as novidades, porque elas vem
ao nosso encontro e nos atropelam, nas
telas dos computadores, tablets e telefones interligados pelas redes sociais.
Afinal, a gente fica sabendo das coisas mesmo sem perguntar.
As periguetes desfilam suas virtudes em exíguos mini
vestidos, as mais ousadas tapam só aquilo que a gente nem precisa ver para
saber exatamente como é o tamanho que têm.
As recatadas... bem, dessas a gente não fica sabendo mas os
maledicentes se encarregam de divulgar os predicados e preferências ainda que a
gente não pergunte. Caiu na internet, caiu na boca do povo.
Antigamente a molecada se vangloriava na escola e na rua, contando
quem comeu, quem comeu quem e da vontade que tinham de comer alguém.
Hoje em dia os adolescentes “ficam” e a gente não sabe se
ficaram na cama, se deram uns beijinhos na porta do colégio ou se aproveitando
a liberalidade, mandaram ver geral, com a experiência que dá ter acesso à
pornografia e sacanagem da internet.
Ahhh... como era diferente o acesso à pornografia nos meus
tempos. Para começar, guardar bem escondido com uma senha, deletar ou
simplesmente olhar e apagar o histórico das visitas às fotos e outras
informações era impossível.
A posse tinha que ser material e sempre sujeita a uma
revista nas gavetas e bolsos de roupas no fundo dos armários. Nunca soube que
as garotas da minha época tivessem fotos explícitas guardadas num baú ou que
ficassem fofocando com as amigas seus sonhos mais eróticos.
Fico só imaginando se como num passe de mágica pudéssemos ter
um tablet conectado em 1.958 e como se fora uma bola de cristal pudéssemos
antever o futuro.
Nóóóósaaaa!!! Iria
ser demais!!!!! Claro, se não fossemos queimados como bruxos...
domingo, 15 de setembro de 2013
A FELICIDADE DOS HOMENS SOLTEIROS...
Li em algum lugar
que a felicidade dos homens solteiros depende da infelicidade das mulheres com quem ele não se casou.
Isso pode ter varias interpretações, como
quase tudo na vida, inclusive uma que a ridicularize dizendo....mas será que
isso é tudo na vida de um homem solteiro?
Obviamente não. Mas... se levarmos em conta que isso quer dizer que
grande parte das mulheres com quem ele se relacionou partiram em busca de
outros, por vários motivos e quando estes terminaram deram uma olhada na sua
agenda em busca de relacionamentos passados, você pode imaginar que pode ser
bem interessante.
Veja esse caso, que pode ser o meu caso ou o de qualquer pessoa.
Você
namorou com muitos homens, namoros bem gostosos mas que terminaram
principalmente porque buscavam um
casamento e o outro não queria se casar naquele momento ou em qualquer momento,
ou ainda, terminaram por qualquer motivo pouco lembrado agora. Um jantar para
relembrar os velhos e bons tempos pode ser uma boa idéia que pode terminar no
mínimo em boas risadas e quem sabe numa noite das mais calientes. Não
pretendendo exaurir aqui o clitóris da questão, mas me parece um bom assunto...uma
boa idéia...ou não...
O perfume do céu.
Outro dia vi pela televisão que os
astronautas levaram uma rosa ao espaço e buscavam criar um perfume diferente e único
com a polinização feita em atmosfera de gravidade rarefeita. O título da
matéria era “o perfume do céu”
Anotei o título e passei a pensar nele, como
muitas vezes faço com aquilo que me chama a atenção e que preciso ir matutando.
Às vezes por minutos, horas ou dias. Tudo me pareceu incrível, principalmente
pela novidade. Ninguém falou em monstros biológicos, transformações genéticas,
de aberrações e outras desgraças, mas pouco tempo depois li alguns comentários
de que essa experiência foi um absurdo, onde já se viu a flor é isso é aquilo,
não se pode fazer uma coisa dessas e mais isso e mais aquilo. Um drama
universal em cima de uma coisa que para mim pareceu tão bela: “o perfume do
céu”.
Ontem
encontrei um rapaz que não via há algum tempo, foi garçom no restaurante de um
amigo. Como vai... Aonde vai... trabalhando aqui... fazendo ali...o filho já
vai à escola e trálálá...conversas de quem não encontra alguém faz tempo.
Perguntei como ia a vida e ele soltou a seguinte pérola: “- Não como a gente
quer, mas como Deus manda, felicidade para mim, é sexta feira, o dente não está
doendo, a mulher foi para a Praia Grande com o filho passar o fim de semana na
casa dos pais dela, o maço de cigarros tá cheio e tenho vinte pratas no bolso.”
Falou tão rápido, com tanta convicção que não duvido, a felicidade para ele é
isso mesmo.
Não vou desfilar aqui tantos
outros casos de diferentes posicionamentos a respeito da vida, do dia a dia, do
que parece importante para uns ou para outros.
Todo mundo sabe que existem os pessimistas,
os otimistas e os realistas. O caso da flor no espaço pode ser encarado
simplesmente como uma experiência científica, como a tentativa infame de criar
criaturas bizarras e clones do diabo ou simplesmente como a tentativa de dar a
uma linda flor um perfume único que para os mais otimistas nada impede dizer
que se trata do perfume do céu.
A ideia é essa, você prefere ver
monstrengos horrorosos, clones infames, criações tétricas ou simplesmente uma
experiência cientifica? Eu prefiro ficar com a esperança de poder um dia olhar
para uma bela flor e ter a felicidade de sentir o perfume do céu.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Os caminhos mais curtos nem sempre são os melhores.
Quem escolhe os caminhos mais curtos não conhece todo o
percurso.
Atalhos encurtam o caminho mas não garantem que a gente
chegue ao final da jornada com primazia para entrar em lugar algum.
Alguns “espertos” furam a fila da balsa mas deixam para quem
espera um tempo necessário para a reflexão de que o mundo não é dos que fraudam
mas do que resignadamente respeitam.
Quem não respeita não será respeitado.
domingo, 8 de setembro de 2013
O sucesso.
O sucesso pode ser efêmero e o esquecimento pode ser doloroso
para os que dão grande importância em ser mais ou maiores do que os outros.
O orgulho que faz parte de ter vencido e ser reconhecido
pelos nossos pares é traiçoeiro e quando ele se confunde com vaidade transforma
e transtorna as pessoas.
Quem não tiver estrutura para saber conviver como pessoa
simples não suportará a decadência e o ostracismo.
Pouco vale o sucesso que você fez no passado quando você
quiser fazer uma comparação com quem o substituiu.
O modismo é um ditador cruel.
Rei morto, rei posto, diz o ditado.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
A gente deveria ser antes velho e depois novo.
Sábias palavras do meu avô Antonio Perez, repetidas tantas
vezes que eu jamais esqueci.
Uma das raras vantagens de envelhecer é que o conjunto das
experiências pelas quais passamos pode ajudar a não cometer alguns erros e para
que não repitamos os velhos. Erros, que podem variar de simples enganos até os monumentais,
que comprometem toda uma vida ou deixam sequelas irreparáveis.
A observação atenta, que só a experiência dá, pode fazer com
que algumas vezes, em vez de aprendermos como os nossos erros nós os evitemos
vendo os erros dos outros.
E se a nossa imaturidade não nos permitiu isso, é bom que
alertemos os mais jovens, ainda que na maioria das vezes ninguém bata com a
cabeça dos outros.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
A arte de deletar e ser deletado.
O Facebook parece com a vida real.
Agente vive, convive, faz algumas amizades e inimizades.
O melhor de tudo é que no Facebook a gente pode deletar quem
entrou na nossa vida porque permitimos ou porque aceitamos um pedido de amizade
que vem sem muitas recomendações.
Hoje percebi que fui deletado por alguém que não suportou
ver a verdade e o sucesso permanecerem à tona, apesar dos seu mal disfarçado
desejo de que eu naufragasse.
Deve ser bem difícil conviver,dia após dia, com a certeza que
eu continuo pensando,escrevendo, fotografando, amando e sendo amado. São as
curtidas que dizem isso...
A inveja corrói o invejoso e ser deletado ou deletar é um
bom remédio para esquecer e ser esquecido, porque o que não tem remédio, remediado estará.
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