Interessante
observar, ainda que superficialmente, o apogeu e queda do homem que foi por
breve tempo o mais rico do Brasil.
Segundo ele,
sua riqueza teve origem na dura empreitada de garimpar.
Alguns dizem
que buscar ouro e diamantes, sabendo
onde eles estão, não é exatamente garimpar e que foram informações
privilegiadas do pai ministro, que lhe mostraram o caminho das pedras.
Aos trinta
anos o rapaz já tinha uma lancha de corridas de cinco milhões de dólares e uma
das mulheres mais cobiçadas da época.
Com pouco
mais de quarenta, trocou o barco por um iate, a mulher por um modelo mais novo
e o pai informante por outros, que continuaram a lhe fornecer preciosas
informações já não mais de pai para filho, mas com participação nos negócios e
negociatas.
As informações
não foram tão boas. Talvez tenha comprado gato por lebre, o certo é que as
expectativas não vingaram ou nem era para isso mesmo. Há quem diga que tudo não
passou de um gigantesco estelionato, encenado por autor e autoridades, com
vasta colaboração da imprensa global.
Muita gente
perdeu dinheiro, nenhum coitadinho, acredito eu, foram bancos e especuladores,
gente que queria uma carona no lucro rápido e fácil, desse monstro que se
convencionou chamar de mundo financeiro, mas que na verdade é um carrossel financeiro,
num circo midiático.
A casa caiu
e bilhões de dólares viraram fumaça sem que se queimasse o petróleo esperado.
O artífice
pode ter perdido grande parte da fortuna, mas continua entre os mais ricos do país.
E nós, simples mortais, temos todo o
direito de perguntar, se esse homem vale pelo que é ou pelo dinheiro que tem.
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