Sou fã incondicional do Carlos Heitor Cony que não vou apresentar porque ele não precisa
de apresentações.
Em recente crônica ele fala que o pior defeito da mídia é a
redundância e que quando o assunto está na moda todo mundo comenta a mesma coisa.
Não vou falar da visita do Papa mas adaptar a estória
contada à nossa cidade.
Vou por aqui... Determinado empresário paraguaio, desejando
estender seus tentáculos nas licitações brasileiras, talvez uma das mais corruptas do mundo, procurava
insistentemente uma maneira de chegar à prefeita para digamos, “apresentar suas
propostas”.
Conversou com diversas pessoas e finalmente surgiu o nome de
um indivíduo que agiria nos meandros de todas a putarias da cidade,
sendo a pessoa indicada para qualquer encontro.
sendo a pessoa indicada para qualquer encontro.
De posse de um telefone e várias tentativas, ele conseguiu falar com a tal eminência
parda e apesar da dificuldade em
expressar-se no portunhol, trocando palavras
quase em código e estritamente necessárias para esse tipo de
negócio espúrio, a entrevista foi marcada.
Sozinho, por exigência, ele chegou a uma enorme casa no Jardim Virgínia e quando
apontou seu carro os portões se abriram
automaticamente mostrando um jardim imenso e várias garotas muito bonitas em
sumários biquínis, algumas só com a calcinha...
Um segurança indicou o lugar onde ele deveria estacionar e uma
moça lindíssima, sumariamente vestida veio fazer as honras da casa.
O paraguaio estranhou o lugar e a tal moça, mas como nesse
negócio de licitações a há grande mistura de sexo com negociatas e é um
tal de um foder o outro que ele deixou rolar.
Passaram por corredores cheios de portas de onde se ouvia
musica alta e risos, até uma onde havia outro segurança que se afastou e
deixou-o passar.
Era uma sala muito grande, com um bar sortido e um único
computador com um monitor imenso. Numa das cadeiras estava um homem negro, elegante
e de porte atlético que lhe ofereceu uma bebida que ele educadamente declinou e sem mais palavras
convido-o a sentar e começou a passar fotos sensuais de garotas de biquíni e nuas.
Disse algumas palavras das quais o paraguaio só entendeu que
era para falar sim ou não.
No...no...no...no... e depois de mais umas quarenta
negativas o rapaz perguntou: Senõr...o que quieres? Já lho a mostrado unas
quarenta das melhores chicas de Guarujá...
que tal quieres?
E o paraguaio balbuciou: desejo hablar la prefeita, la que manda em las cosas... la
que está hodendo El Guarujá...Maria... és la chica...
O negro suspirou e disse: Senõr, no tiengo fotos de la
prefeita, mas se ustedes quieres tengo las fotos de uma secretária de gobierno e unas dos o três,
diretoras, só esto és possible.
Pano rápido!!!
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