segunda-feira, 22 de julho de 2013
O tempo é o senhor da razão.
O
tempo esclarece dúvidas, o tempo prova e comprova, o tempo mostra alternativas.
O
tempo responde definitivamente algumas perguntas, acaba com dúvidas atrozes,
traz luz a questões sombrias e situações tenebrosas.
O
tempo muda as prioridades, aumenta a experiência com a idade, acaba com quase
todas as vaidades.
Quando
a gente pensa que tem todo o tempo, o tempo prega grandes peças, tirando a
gente dos outros e os outros da gente.
A
ansiedade e as expectativas são inimigas do tempo. Uma tenta ignorá-lo e a
outra mostra a realidade nua e crua.
Não tome posições definitivas, porque o tempo se encarrega de
mostrar que ninguém está absolutamente certo nem totalmente errado.
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marinho guzman,
O tempo é o senhor da razão
domingo, 21 de julho de 2013
A redundância da mídia, o Papa e a sacanagem no Guarujá.
Sou fã incondicional do Carlos Heitor Cony que não vou apresentar porque ele não precisa
de apresentações.
Em recente crônica ele fala que o pior defeito da mídia é a
redundância e que quando o assunto está na moda todo mundo comenta a mesma coisa.
Não vou falar da visita do Papa mas adaptar a estória
contada à nossa cidade.
Vou por aqui... Determinado empresário paraguaio, desejando
estender seus tentáculos nas licitações brasileiras, talvez uma das mais corruptas do mundo, procurava
insistentemente uma maneira de chegar à prefeita para digamos, “apresentar suas
propostas”.
Conversou com diversas pessoas e finalmente surgiu o nome de
um indivíduo que agiria nos meandros de todas a putarias da cidade,
sendo a pessoa indicada para qualquer encontro.
sendo a pessoa indicada para qualquer encontro.
De posse de um telefone e várias tentativas, ele conseguiu falar com a tal eminência
parda e apesar da dificuldade em
expressar-se no portunhol, trocando palavras
quase em código e estritamente necessárias para esse tipo de
negócio espúrio, a entrevista foi marcada.
Sozinho, por exigência, ele chegou a uma enorme casa no Jardim Virgínia e quando
apontou seu carro os portões se abriram
automaticamente mostrando um jardim imenso e várias garotas muito bonitas em
sumários biquínis, algumas só com a calcinha...
Um segurança indicou o lugar onde ele deveria estacionar e uma
moça lindíssima, sumariamente vestida veio fazer as honras da casa.
O paraguaio estranhou o lugar e a tal moça, mas como nesse
negócio de licitações a há grande mistura de sexo com negociatas e é um
tal de um foder o outro que ele deixou rolar.
Passaram por corredores cheios de portas de onde se ouvia
musica alta e risos, até uma onde havia outro segurança que se afastou e
deixou-o passar.
Era uma sala muito grande, com um bar sortido e um único
computador com um monitor imenso. Numa das cadeiras estava um homem negro, elegante
e de porte atlético que lhe ofereceu uma bebida que ele educadamente declinou e sem mais palavras
convido-o a sentar e começou a passar fotos sensuais de garotas de biquíni e nuas.
Disse algumas palavras das quais o paraguaio só entendeu que
era para falar sim ou não.
No...no...no...no... e depois de mais umas quarenta
negativas o rapaz perguntou: Senõr...o que quieres? Já lho a mostrado unas
quarenta das melhores chicas de Guarujá...
que tal quieres?
E o paraguaio balbuciou: desejo hablar la prefeita, la que manda em las cosas... la
que está hodendo El Guarujá...Maria... és la chica...
O negro suspirou e disse: Senõr, no tiengo fotos de la
prefeita, mas se ustedes quieres tengo las fotos de uma secretária de gobierno e unas dos o três,
diretoras, só esto és possible.
Pano rápido!!!
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A redundância da mídia,
o Papa e o Guarujá.
domingo, 14 de julho de 2013
De onde menos se espera...
É de lá mesmo que não vem nada, diriam alguns.
Mas não há como confiar cegamente nos seres humanos.
Assim é, que podemos esperar o improvável e ter certeza de
que a traição é regra numa sociedade onde vale quase tudo para quem não vale
quase nada.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Comparações.
Uma das maneiras de avaliar alguém
ou alguma coisa é compará-la com outra da mesma, ou de outra espécie, levando em
consideração as semelhanças e diferenças, o que pode aumentar ou diminuir o seu
valor de acordo com os nossos desejos e as nossas opções objetivas e
subjetivas.
A definição é minha e não desejo
com ela esgotar qualquer assunto, senão apreciar uma das muitas facetas nas
comparações que fazemos no dia a dia, até mesmo sem perceber, no trato com as
pessoas que conhecemos e convivemos.
Há dias em que eu acordo e o sol
está radiante, a temperatura amena, a paisagem mostra um mar calmo lavando as
areias brancas da minha praia. Imediatamente dá vontade de abrir a janela,
respirar fundo e agradecer por ver e viver essas coisas boas.
Outros dias o vento sopra frio e forte, há uma
neblina que não permite ver muito longe, o mar está revolto, as areias parecem
escuras e não fazem um convite à caminhada. O primeiro pensamento é voltar para
a cama ou ver de que tarefas posso me livrar para não ter que sair de casa.
Há dias em que caminhando pelas
ruas da nossa cidade eu vejo algumas pessoas com quem me relacionei ou
simplesmente conheço de vista e delas só tive boas impressões pela maneira com
que me trataram e como eu vi que elas tratam os outros.
O sorriso é instantâneo, o bom
dia sai claro e sonoro. Há um instante de alegria no ar, porque essas pessoas
emanam uma aura de bem estar, parecem que refletem luz.
Há dias, em que a simples
lembrança indesejável de uma pessoa (pode ser até porque eu tenha visto na
televisão um comercial de alguma joia, relógio ou do Boticário), faz com que as associações causem um
muxoxo, tragam uma lembrança ruim, de alguém cuja desfaçatez e um balbuciar
meio gago, teimem em me levar a fazer comparações desagradáveis e minha cabeça
fique tentada a ter maus pensamentos.
Algumas pessoas são como raios de
sol e luz e outras emanam maus presságios, maus pensamentos e a gente percebe
que a sombra das suas atitudes não permitem que elas possam refletir coisas
boas, nem mesmo um sorriso ou um raio de sol.
Corro fechar a janela.
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boticário,
Comparações,
joalheria.,
marinho guzman
terça-feira, 9 de julho de 2013
Ter experimentado muitas coisas não quer dizer senão, que se experimentou muitas coisas.
A vida traz experiência
mas nem sempre traz sabedoria.
Os jovens devem
saber que não podem julgar os mais velhos pelas atitudes que tomaram, antes de
viver as suas próprias experiências. Nessa hora, já não serão mais tão jovens e
saberão que ter muitos anos de vida nem sempre significa ter usado a experiência
para adquirir sabedoria.
A vida é
feita de muitas experiências, mas nem assim há garantia de evitar erros e aperfeiçoar
acertos.
Viver muito
não significa ter muita sabedoria e só conhecendo coisas ruins a gente sabe o
que é realmente bom. Há os que aprendem com os erros e os que aprimoram sua
maneira de errar.
Escrito
assim com palavras, isso parece simples, óbvio e corriqueiro, mas nessa hora a
maior parte do nosso caminho já foi percorrido e a melhor opção é não chegar
logo no destino final.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
O homem vale pelo que é ou pelo dinheiro que tem?
Interessante
observar, ainda que superficialmente, o apogeu e queda do homem que foi por
breve tempo o mais rico do Brasil.
Segundo ele,
sua riqueza teve origem na dura empreitada de garimpar.
Alguns dizem
que buscar ouro e diamantes, sabendo
onde eles estão, não é exatamente garimpar e que foram informações
privilegiadas do pai ministro, que lhe mostraram o caminho das pedras.
Aos trinta
anos o rapaz já tinha uma lancha de corridas de cinco milhões de dólares e uma
das mulheres mais cobiçadas da época.
Com pouco
mais de quarenta, trocou o barco por um iate, a mulher por um modelo mais novo
e o pai informante por outros, que continuaram a lhe fornecer preciosas
informações já não mais de pai para filho, mas com participação nos negócios e
negociatas.
As informações
não foram tão boas. Talvez tenha comprado gato por lebre, o certo é que as
expectativas não vingaram ou nem era para isso mesmo. Há quem diga que tudo não
passou de um gigantesco estelionato, encenado por autor e autoridades, com
vasta colaboração da imprensa global.
Muita gente
perdeu dinheiro, nenhum coitadinho, acredito eu, foram bancos e especuladores,
gente que queria uma carona no lucro rápido e fácil, desse monstro que se
convencionou chamar de mundo financeiro, mas que na verdade é um carrossel financeiro,
num circo midiático.
A casa caiu
e bilhões de dólares viraram fumaça sem que se queimasse o petróleo esperado.
O artífice
pode ter perdido grande parte da fortuna, mas continua entre os mais ricos do país.
E nós, simples mortais, temos todo o
direito de perguntar, se esse homem vale pelo que é ou pelo dinheiro que tem.
Sucesso!
Metade do sucesso em qualquer empreitada é fazer o que se gosta, a outra metade é saber fazer.
Restam os que estudam o que não querem, trabalham naquilo que não gostam e têm, como resultado, uma vida vazia que quando está cheia é de problemas.
Não vou dizer que é fácil a gente sobreviver fazendo somente o que gosta mas é preciso tentar arduamente, porque não se recupera o tempo perdido, no máximo, lastima-se.
domingo, 7 de julho de 2013
Cabeças precisam rolar!
É tanta indignidade, tanta indignação, que a gente acaba se acovardando, se acostumando ou cansando.
É dessa maneira que os idiotas vão ganhando espaço, eleições e o direito de tripudiar os nossos direitos.
Cabeças já!
É dessa maneira que os idiotas vão ganhando espaço, eleições e o direito de tripudiar os nossos direitos.
Cabeças já!
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