Virou moda apregoar que devemos aprender a conviver com as
diferenças.
Muitos confundem a obrigação absoluta e verdadeira de não ser racista, ou
em aceitar a pobreza como realidade e não como fatalidade e tentam impingir, em
quem evoluiu, a obrigação de viver na ignorância e conviver harmonicamente com
os mal educados.
Classes sociais não são uma invenção dos ricos nem uma
obrigação de submissão dos pobres. Assim como se classifica a escolha de um
profissional da saúde para integrar os quadros de um hospital, pela capacidade
em entender os problemas e e atender aos
pacientes, a classificação social serve para estudar o grau de evolução de uma
região, de um povo e da humanidade.
A expressão “ave de pena rara voa junto” não significa que a gente
escolhe com quem vai andar porque se veste da mesma forma. Só voam juntas aves
da mesma espécie, que migram para um mesmo lugar porque têm os mesmos anseios,
envergadura e capacidade de voo para alcançar o seu destino.
Vejo com preocupação a reserva de quotas para negros, índios
e outras minorias, numa tentativa honesta de levar e elevar, mais e mais gente
dessas raças a um bom patamar de cultura e educação.
Ao mesmo tempo, vejo que estão prejudicando quem não faz
parte das minorias, prejudicados na igualdade de condições entre todos os
indivíduos em busca de um ideal.
É inaceitável é tentar obrigar quem já evoluiu a regredir
para fazer parte de uma maioria ignara, em nome da convivência harmoniosa.
Isso não tem nada de inteligente, de louvável, nem é fantástico.
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